segunda-feira, 22 de dezembro de 2014


22/12/2014 20h07 - Atualizado em 22/12/2014 20h57

'Top 100' das médias do Enem 2013 tem apenas uma escola do RN

Colégio Ciências Aplicadas aparece na 28ª posição em nível nacional.
Inep divulgou notas por escola nesta segunda-feira (22).

Do G1 RN
Rio Grande do Norte tem uma escola privada entre as 100 instituições com melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta segunda-feira (22) as notas por escola da edição do ano passado do Enem.
MÉDIAS DO ENEM 2013 POR ESCOLA

O Colégio Ciências Aplicadas, de Natal, ficou na 28ª colocação. A instituição obteve médias de 688,00 e 794,62 na prova objetiva e redação, respectivamente. A segunda colocada no estado, o Centro de Educação Integrada, ocupou a 141ª posição, com notas 609,77 e 654,47.

Das 10 melhores do estado, apenas uma escola pública: o campus de Natal do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), que em nível nacional foi o 752º colocado. A melhor entre as escolas públicas estaduais do RN aparece na posição 5.669. É a Escola Estadual Santos Dumont, de Parnamirim, na Grande Natal.
Os dados trazem as médias dos alunos de cada escola em cada uma das quatro provas objetivas (ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática), e também na redação.

No total, 14.715 escolas tiveram suas notas inseridas no sistema de consulta. Só foram consideradas na lista do Inep as escolas em que pelo menos 50% de seus alunos do terceiro ano do ensino médio participaram do Enem 2013.

Pelo segundo ano consecutivo, o governo federal decidiu não divulgar a média geral do Enem por escola, e apresentou apenas a média em cada uma das quatro provas objetivas e da prova de redação.

sábado, 20 de dezembro de 2014


19/12/2014 15h56 - Atualizado em 19/12/2014 15h56

Pesquisadores registram imagens de peixe em habitat mais profundo já visto

Criatura foi filmada na fossa de Marianas, no Pacífico, a mais de oito quilômetros de profundidade.

Da BBC
Imagens de peixes foram feitas a mais de 8 km de profundidade (Foto: BBC)Imagens de peixes foram feitas a mais de 8 km de profundidade (Foto: BBC)
Cientistas revelaram imagens de um peixe bizarro filmado por uma câmera robô a mais de oito quilômetros de profundidade.
As imagens foram feitas na fossa das Marianas, no oceano Pacífico. Veja vídeo.
Ela tem cerca de 11 quilômetros de profundidade e é considerada a parte mais profunda dos oceanos.
Essas imagens quebraram um recorde porque foram captadas a 8.145 metros abaixo da superfície – 500 metros a mais que a marca anterior.
Além do peixe, diversos crustáceos gigantes foram captados pela câmera.
Essas espécies foram descobertas por uma expedição internacional à fossa das Marianas e agora devem ser estudadas de forma mais intensa.
Diversos crustáceos gigantes foram captados pela câmera (Foto: BBC)Diversos crustáceos gigantes foram captados pela câmera (Foto: BBC)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014


17/12/2014 05h00 - Atualizado em 17/12/2014 05h00

Lagosta que perdeu patas e garra se regenera e surpreende pesquisadores

Crustáceo estava sem quatro patas e uma garra quando foi encontrado.
Animal passou pelo processo natural chamado muda; fato foi no Reino Unido.

Do G1, em São Paulo
Imagens postadas por incubadora de lagostas no Reino Unido mostra recuperação do crustáceo batizado de Clawdia (Foto: Reprodução/Facebook/National Lobster Hatchery)Imagens postadas por incubadora de lagostas no Reino Unido mostra recuperação do crustáceo batizado de Clawdia (Foto: Reprodução/Facebook/National Lobster Hatchery)
Funcionários de uma incubadora de lagostas no Reino Unido se surpreenderam com a regeneração de um exemplar deste crustáceo, que recuperou as quatro patas e a garra do lado direito de seu corpo graças ao seu processo de regeneração natural, chamado de muda.

Os pesquisadores do centro de conservação de lagostas em Cornwall  publicaram uma foto em uma rede social que mostra o “antes e o “depois” do espécime batizado de “Clawdia”, um trocadilho em inglês, já que claw significa garra em português.
De acordo com o “Daily Mail”, publicação britânica, Clawdia foi resgatada por pescadores há quatro meses e encaminhada à instituição. Lá, descobriram que a lagosta iria depositar ovos em breve.
A regeneração aconteceu durante este período, algo incomum de ocorrer em cativeiro, segundo os cientistas, já que o crustáceo costuma realizar a muda (nome dado ao processo de recomposição) no mar.
As mudas ocorrem até duas vezes por ano nas lagostas adultas. Uma carapaça dura (chamada de exoesqueleto) protege seu corpo, que cresce até o momento em que o esqueleto externo começa a apertá-lo.
É nesse momento que o animal se liberta dele, desenvolvendo um novo exoesqueleto ao longo do tempo. Esse processo acontece enquanto as lagostas vão crescendo – o que ocorre ao longo de toda a vida do animal.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014


O mundo agora tem apenas 5 rinocerontes brancos do norte
Agence France-Presse (AFP)
Los Angeles (AFP)
© AFP/Arquivos Shango, filhote de rinoceronte branco, é visto no zoo de Amneville, França, em 11 de dezembro de 2014
No mundo restam apenas cinco rinocerontes brancos do norte, depois da morte, neste fim de semana, de um exemplar do imponente herbívoro - à beira da extinção - em um zoológico americano.
O rinoceronte, chamado Angalifu, morreu aos 44 anos, provavelmente de velhice, no domingo no zoológico de San Diego, na Califórnia (oeste), indicou nesta segunda-feira a porta-voz, Darla Davis.
Os outros cinco animais vivem em cativeiro: uma fêmea neste mesmo zoo, três na África e outro na República Tcheca.
Os guardadores do zoo de San Diego tentaram juntar dois destes animais, mas não tiveram sucesso.
 Uma fêmea, chamada Suni e que estava em condições de se reproduzir, morreu em outubro na reserva queniana de Ol Pejeta.
Originários da África central e do leste, estes imponentes herbívoros foram dizimados por caçadores ilegais devido às supostas qualidades afrodisíacas atribuídas ao seu chifre, muito apreciado na medicina asiática.
A espécie também foi afetada pelas guerras na África, segundo a fundação World Wildlife.

sábado, 13 de dezembro de 2014


A dica é a flor de sal
Forbes Brasil
Juscelino Pereira 
Uma iguaria muito especial,um presente da natureza,a gastronomia reserva surpresas até em sua face mais elementar. O sal, quem diria, também pode assumir status gourmet – ao menos na rotina da cozinha dos grandes chefs. Nesse ambiente, a velha versão do sal iodado e refinado vai para o fundo da gaveta para dar lugar a pequenos flocos aromáticos que estalam e explodem na boca, os cobiçados cristais de flor de sal.
Eles surgem da combinação entre a água do mar, o sol e o vento. São a primeira fina camada de cristais que se forma na superfície das salinas. Entre os produtores de maior prestígio estão os franceses, especialmente na região da Bretanha, e os portugueses do Algarve.
Os cristais são recolhidos manualmente, sem sofrer qualquer tipo de refinamento – são, portanto, fontes naturais de potássio, cálcio, cobre, zinco, magnésio... Na gastronomia, garantem o gran finale dos pratos, porque têm o dom de potencializar o gosto da comida.
Entre alguns exemplos de flor de sal está o Alaea Sea Salt, que é um sal havaiano. Recebe a adição de argila em seu processo de produção. O efeito é um suave sabor mineral.
O indiano Kala Namak reserva o sabor mais surpreendente. Uma pitada na ponta da língua e o gosto de gema se espalha pela boca. Bom para finalizar receitas vegetarianas.
Representante americano, o Salish é extraído no Pacífico. Seu segredo está no processo de produção: ele é defumado a frio, sem faísca de fogo por perto, só fumaça.
O Smoked Chardonnay também é defumado a frio, mas em barricas de carvalho. As mesmas onde um vinho de uvas chardonnay foi envelhecido. O resultado? Um aroma de madeira e característico de vinho branco que passou por barricas.
No Brasil temos uma boa opção de qualidade e custo, são produzidos pela empresa Cinsal do Rio Grande do Norte, das Salinas de Pedrinhas e Uirapuru, que inclusive utilizamos no Piselli.

Já na hora de combinar a sugestão é usá-lo em saladas , grelhados , purê de batata e até na calda de chocolate meio amarga para sobremesa.
Uma dica: compre um moinho para sal e moa sempre na hora.
A flor de sal contém todos os oligoelementos e micronutrientes encontrados no mar. Um nível adequado deste sal é muito importante para o bom funcionamento do nosso organismo.  
E viva a flor de sal!
http://www.msn.com/pt-br/receitasebebidas/noticiasdealimentos/a-dica-%C3%A9-a-flor-de-sal/ar-BBgHzcX?ocid=UP97DHP 


domingo, 7 de dezembro de 2014


Os lugares do planeta que não estão no mapa

  • 4 dezembro 2014
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Ilhas criadas artificialmente nem sempre aparecem em mapas
Em 1504, um cartógrafo anônimo, provavelmente italiano, criou um mapa-múndi com todas as terras que se conhecia na época. Em uma parte ainda não explorada do planeta, ele colocou uma legenda em latim: "Hic Sunt Dracones" ("Os dragões estão aqui").
No mundo moderno, é possível dizer com alguma convicção que não existe nenhum mapa da Terra que indique a localização de dragões. Mas não é possível dizer que todo o planeta foi mapeado. Ainda existem muitas áreas que estão incompletas e imprecisas na nossa cartografia.
Os mapas já são tendenciosos por natureza. Eles sempre tendem a dar proeminência aos interesses de quem os elabora. O mapa mais antigo do mundo, de 2,5 mil anos, coloca no seu centro a Babilônia - o império onde foi confeccionado. Ainda hoje, mapas americanos centralizam os Estados Unidos, e o mesmo acontece com mapas japoneses e chineses. Alguns mapas austalianos chegam a colocar o hemisfério sul no topo.
Para minimizar conflitos, as Nações Unidas adotam em seu símbolo um mapa cujo centro é o Polo Norte.
Ainda hoje, os mapas seguem refletindo muito de quem os desenha. Segundo Jerry Brotton, professor de estudos da Renascença na Queen Mary University de Londres, e Google e outros criadores de mapas digitais transformaram o mundo em "um grande navegador de internet", que reflete seus interesses comerciais.
Mas Manik Gupta, gerente de produtos do Google Maps, diz que o objetivo principal do Google Maps reflete o da empresa: de organizar a informação no mundo e torná-la universalmente acessível e útil. O comércio apenas faria parte disso. "No final, a tecnologia é apenas uma ferramenta", diz Gupta. "Nosso trabalho é ter certeza de que ela funciona e é precisa. Os usuários é que dedidem como usá-la".
Mesmo os mapas digitais, entretanto, tendem a ser mais precisos nas áreas que interessam mais aos usuários. Comunidades pobres, como a favela Orangi em Karachi, no Paquistão, ou a favela Neza-Chalco-Itza, na Cidade do México, estão mal representadas nos mapas. Sobre outras, a que se tem pouco acesso, como a Coreia do Norte e alguns países de guerra, não se possui quase nenhuma informação.
Google Maps é hoje um dos mapas mais consultados do mundo
Isso faz com que regiões remotas que eram mal representadas nos mapas sejam ignoradas por anos. Recentemente cientistas tentaram visitar a ilha Sandy, um pequeno pedaço de terra na Nova Caledônia, no meio do Pacífico, e acabaram descobrindo que a ilhota sequer existe.
A ilha "fantasma" aparece há uma década nos mapas australianos e até no Google Earth, mas provavelmente devido a um erro humano.
A Google tem duas estratégias para lidar com esses problemas. Uma delas é enviar cartógrafos para esses lugares remotos com mochilas equipadas com a câmera usada pelo seu sistema Street View. As pessoas viajam de motocicleta, barco ou snowmobile para atingir o local.
Outra medida foi lançar em 2008 o Map Maker, uma ferramenta que estimula a contribuição de qualquer pessoa ao sistema de mapas da empresa.
"Se algo importante é descoberto, é mais provável que quem vai botar isso no mapa são os usuários", diz Manik Gupta.
Alguns lugares nunca foram colocados no mapa por ninguém - nem no Google ou em mapas de papel. É o caso de muitas favelas do Rio de Janeiro ou da favela de Maloko, em Lagos, na Nigéria.
Em lugares como favelas, nunca houve um grande esforço para mapear áreas
"São lugares que o Estado renega ou que não querem ter partes de sua paisagem mapeadas", diz Alexander Kent, que é professor de geografia da universidade britânica Canterbury Christ Church. "Longe de ser algo que só representa objetivamente o que está no solo, a pessoa que faz o mapa tem o poder de influir no que acontece ou não acontece no local."
Diante desse problema, três entidades - a Cruz Vermelha, a Médicos Sem Fronteiras e a Humanitarian OpenStreetMap Team - lançou o projeto Missing Maps, que recruta voluntários para preencher vazios cartográficos em países em desenvolvimento.
Ainda é cedo demais para se avaliar o sucesso da iniciativa, mas as entidades estão promovendo o projeto com lançamentos em Londres e em Jacarta, na Indonésia.
Litoral do Planeta muda rápido demais para mapas conseguirem acompanhar
Outra região pouco conhecida é o oceano. O potencial de mineração e extração de petróleo faz com que muitos países, em especial a Rússia, tenham interesse em mapear o fundo do mar.
Jerry Brotton, da Queen Mary University, e o artista Adam Lowe, estão criando um mapa 3D do fundo do mar, sem água, para chamar atenção para essa nova fronteira da cartografia.
"Na medida em que o planeta muda, aumentam as possibilidades de se explorar recursos minerais em outros lugares, e a cartografia vira algo importante e poderoso."
Mudanças climáticas são um desafio para quem mapeia o mundo
Um desafio para todos os que estão nesse negócio é a velocidade acelerada das mudanças - tanto na natureza como no ambiente controlado pela humanidade.
Algumas cidades na Ásia e na África estão crescendo tão rapidamente que nem o Google Maps consegue acompanhar.
"No momento que você termina de fazer o mapa perfeito de um lugar, ele já está desatualizado. O mundo real está sempre um pouco na nossa frente, porque a mudança não para", diz Gupta.

Espécies novas de animais são descobertas 'debaixo do nosso nariz'

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Nova espécie de Salamandra foi descoberta porque cientistas erraram caminho

Você já imaginou descobrir uma nova espécie de animal enquanto sai para dar uma volta? A possibilidade parece remota, mas ela existe e é mais comum do que se pensa.
Até hoje, foram catalogadas 1,2 milhão de espécies diferentes de organismos vivos, mas existe uma imensidão ainda não descoberta. Uma pesquisa recente sugere que existem 6,8 milhões de animais, 567 mil fungos e 90 mil plantas não conhecidas.
Por ano, se descobre em média algo como 15 mil a 20 mil novos organismos.
Nem todos estão escondidos em cavernas remotas e florestas densas. Um caso notório é o da salamandra Usperlerpes brucei, descoberta em 2007 pelos alunos americanos de pós-graduação Bill Peterman e Joe Milanovich.
Eles se enganaram ao seguir instruções de como chegar a um lugar onde estudariam espécies e acabaram em um riacho na cidade de Toccoa, na Geórgia. Em meio a algumas folhas eles acabaram descobrindo a salamandra.
A salamandra sem pulmões foi uma descoberta muito especial - não só se tratava de uma espécie não conhecida, como também de um gênero inteiro não catalogado, com estrutura de DNA e ossos incomum para animais semelhantes.
Este acabou sendo o primeiro animal de quatro pés descoberto nos Estados Unidos nos últimos 50 anos.

Espécie de fungo foi encontrada a venda em uma loja de Londres

O biólogo Bryn Dentinger descobriu três espécies novas de fungos em um lugar ainda mais inusitado: em um pacote de cogumelos ressecados comprados em uma loja de Londres.
A palavra italiana "porcini" geralmente se refere a 20 espécies comestíveis de cogumelos, mas em geral outras espécies também comestíveis acabam recebendo esse mesmo rótulo.
No ano passado, a esposa de Dentinger, Rachel, comprou um pacote de 30 gramas de "porcini seco" de diversas partes do mundo em uma pequena loja em Londres. Dentinger resolveu investigar o DNA do alimento em seu laboratório no Jardim Botânico de Kew e descobriu três espécies inéditas do gênero Boletus.
Elas eram muito parecidas com outras espécies que são colhidas e comidas na China há anos.
Nova York não é o lugar onde se esperaria encontrar um novo tipo de sapo. Mas é o que aconteceu com o aluno de pós-graduação Jeremy Feinberg, da Universidade de Rutgers. Ele estava estudando uma espécie específica de sapos em Staten Island quando ouviu um som inédito para seus ouvidos.

Sapo nunca catalogado vivia entre 8,4 milhões de nova-iorquinos

Ele descobriu sapos semelhantes a outras duas espécies, mas com marcas diferentes nas suas patas traseiras. Testes genéticos revelaram que se tratava de uma espécie inédita, conhecida em inglês como Atlantic Coast leopard frog e batizada de Rana kauffeldi (em homenagem a um antigo diretor do zoológico de Staten Island que nunca conseguiu provar a existência do sapo que dizia ter descoberto).
O sapo é um discreto habitante da metrópole com 8,4 milhões de pessoas. Seu coaxar para acasalamento só é ouvido poucas semanas por ano - e mesmo assim é muito baixinho e dificilmente é escutado em meio ao coro de outras espécies de sapo.
Desde sua descoberta, ele já foi visto em lugares distantes da Costa Leste americana - de Connecticut à Carolina do Norte.
Há alguns anos, cientistas acreditavam que as Osedax - um gênero de anelídeos marinhos - só existiam no fundo do mar. Mas recentemente elas foram descobertas próximo ao litoral da Suécia.

Anelídeo incomum vivia em águas mais rasas do que se imaginava

Elas se parecem com as minhocas e sanguessugas e se alimentam de ossos de baleias e peixes. As fêmeas atingem dois centímetros de comprimento.
Uma espécie foi descoberta em 2002 em uma baleia em Monterey, na Califórnia, a três quilômetros de profundidade. Mas em 2004, biólogos marinhos acharam outra espécie na Suécia a apenas 120 metros de profundidade.

sábado, 6 de dezembro de 2014


06/12/2014 18h04 - Atualizado em 06/12/2014 18h05

Maior trufa branca do mundo

é arrematada por US$ 61 mil nos EUA

Leilão foi realizado em Nova York.
Tubérculo de 1,89 kg foi arrematado por amante de gastronomia em Taiwan.

Da France Presse

 A maior trufa branca do mundo, pesando 1,89 kg, foi vendida em um leilão, em Nova York, por US$ 61.250, anunciou, neste sábado, a casa Sotheby's, que organizou o arremate.
Esta trufa, "de longe a maior já descoberta", foi adquirida por telefone por "um apaixonado da alimentação e do vinho originário de Taiwan", destacou a casa de leilões em um comunicado.
O extraordinário tubérculo foi descoberto na semana passada, na região central da Itália, por Sabatino Tartufi, uma das empresas que são as maiores fornecedoras deste tipo de produto.
A família Balestra, proprietária da empresa e que pôs a trufa à venda, prevê doar os lucros obtidos com a venda a organizações de caridade.
A trufa é um fungo muito raro e cobiçado, o que torna seu preço muito elevado.
Maior trufa do mundo, colocada ao lado de maçã. Tubérculo foi vendido em Nova York por mais de US$ 61 mil (Foto: Sotheby's Auction House/AP)Maior trufa do mundo, colocada ao lado de maçã. Tubérculo foi vendido em Nova York por mais de US$ 61 mil (Foto: Sotheby's Auction House/AP)

Teste do pezinho: por que o exame é fundamental

Obrigatória e gratuita em todo o país, a triagem neonatal detecta precocemente até 48 doenças

Por Malu Echeverria - atualizada em 05/12/2014 09h45
teste do pezinho (Foto: ThinkStock)

Com apenas algumas gotinhas de sangue, colhidas do calcanhar do bebê, o exame de triagem neonatal (popularmente conhecido por teste do pezinho) detecta até 48 doenças que podem comprometer o desenvolvimento físico e mental do recém-nascido – e até mesmo levá-lo a óbito.

A versão básica do exame, que contempla seis tipos de patologias, é obrigatória e gratuita em todo o território nacional desde 1992. São as seguintes: fenilcetonúria, que se caracteriza pela deficiência no metabolismo do aminoácido fenilanina; hipotireoidismo congênito; fibrose cística, doença incurável que agride pulmão e pâncreas; anemia falciforme e outras hemoglobinopatias (isto é, relacionadas ao sangue); hiperplasia adrenal congênita (HAC), que interfere na produção de hormônios das glândulas suprarrenais; deficiência de biotinidase, doença genética que interfere na obtenção da enzima biotinidase (atua no processamento dos alimentos). Entretanto, nem todos os estados brasileiros realizam o teste completo – em alguns, as duas últimas patologias ainda ficam de fora.

Além da versão básica, na rede privada, há mais duas opções disponíveis. A ampliada, que é chamada de Mais, diagnostica mais quatro doenças, como deficiência de G-6-PD, leucinose, galactosemia e toxoplasmose congênita. Por último, existe o Super, que, além dessas dez, inclui mais 38 patologias.
 
Quando e onde fazer
O teste do pezinho costuma ser feito na própria maternidade, 48 horas após o nascimento e, de preferência, até o sétimo dia. Cada estado tem um serviço de triagem neonatal credenciado, como a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais). De acordo com a biomédica Sônia Hadachi, supervisora do laboratório do Serviço de Referência em Triagem Neonatal da APAE de São Paulo, o intervalo de dois dias é necessário para observar as reações do organismo do bebê diante de estímulos específicos, como a amamentação. “Para se detectar a fenilcetonúria, por exemplo, ele tem de digerir o alimento (leite ou fórmula infantil) com a ajuda da fenilanina”, explica. Caso o exame não tenha sido feito no hospital (ou o bebê tenha nascido em casa), os pais devem buscar uma Unidade Básica de Saúde para solicitar a coleta.

O resultado sai, em média, em uma semana. Pode ser enviado por correspondência ou por e-mail, de acordo com a instituição onde foi realizado. Se houver suspeita de alguma doença, o teste deverá ser refeito para confirmar o diagnóstico.