sábado, 28 de junho de 2014


Edição do dia 27/06/2014
27/06/2014 23h44 - Atualizado em 28/06/2014 00h02

Jardim Botânico na Costa Rica descobre a menor orquídea do mundo

Um jardim botânico só de orquídeas. Ele guarda cerca de 1,6 mil espécies dessa flor que cresce no clima quente e úmido da Costa Rica.


Um jardim botânico só de orquídeas. Ele guarda cerca de 1,6 mil espécies dessa flor que cresce no clima quente e úmido da Costa Rica.
Pesquisadores se dedicam a descobrir novas orquídeas e estudar a capacidade magnifica de sobrevivência, com o que parece ser muito pouco, diante do que necessita a maioria das plantas. Musgos, pedaços de troncos ou de pedras.
Há muito tempo os cientistas descobriram que as orquídeas embora crescam sobre galhos e troncos, não se alimentam das arvores, mas do que trazem o vento e a chuva. Descobriram também que cada espécie tem caracteristicas exclusivas e surpreendentes.
No jogo da natureza, há uma espécie de sedução. Nas cores. Formas. E nos perfumes que exalam. Uma tem cheirinho de mel.
Para atrair polinizadores, algumas flores se parecem com insetos e borboletas minusculas. E seus frutos guardam milhões de sementes. E as sementinhas vão longe. Até 40 quilômetros de distancia, em busca de um lugar para germinar.
O professor da Universidade da Costa Rica, Jorge Warner, responsável pelos estudos diz que elas têm muitos segredos. A repórter pergunta o que descobertas sobre essas flores têm a ver com o planeta, com os seres humanos.
“Elas são muito sensiveis aos disturbios que o ser humano produz no meio ambiente”, explicou Jorge Warner, diretor do Instituto Lankaster.
A descoberta mais recente do instituto é uma orquídea bem pequenininha, que é menor que a ponta de uma caneta. É a menor orquídea do mundo. Na fotografia do microscópio, detalhes que escapam aos nossos olhos.
Visitar esse jardim é compreender que há mais complexidade na beleza das orquídeas, além do exotismo e da raridade. E elas são tão engenhosas que, se pensassem, poderíamos dizer que além de lindas, são inteligentes.

sexta-feira, 27 de junho de 2014


Lagarto deixa 'boca do avesso' 

em mecanismo de defesa bizarro

Animal projeta a pele dos cantos da boca para intimidar predadores.
Fotógrafo Milan Zygmunt registrou criatura bastante incomum.

27/06/2014 06h00 - Atualizado em 27/06/2014 06h00
Do G1, em São Paulo   
O fotógrafo Milan Zygmunt, de 35 anos, registrou uma criatura bizarra no deserto, que tem um método de defesa e intimidação bastante incomum, ao deixar sua boca do “avesso” para assustar outros animais.
Phrynocephalus mystaceus, popularmente conhecido como “lagarto-dragão”, projeta a pele dos cantos da boca deixando sua aparência assustadora para possíveis predadores.
Além disso, o lagarto começa a fazer barulho e pular de um lado para o outro para intimidar seus inimigos. Milan chegou a dizer que o animal parecia um cachorro do jeito que estava se comportando.
Lagarto fica com 'boca do avesso' ao se sentir intimidado (Foto: Milan Zygmunt, Solnet/The Grosby Group)Lagarto fica com 'boca do avesso' ao se sentir intimidado (Foto: Milan Zygmunt, Solnet/The Grosby Group)
Phrynocephalus mystaceus, popularmente conhecido como “lagarto-dragão”, usa a pele dos cantos da boca como mecanismo de defesa bizarro (Foto: Milan Zygmunt, Solnet/The Grosby Group)Phrynocephalus mystaceus, popularmente conhecido como “lagarto-dragão”, usa a pele dos cantos da boca como mecanismo de defesa bizarro (Foto: Milan Zygmunt, Solnet/The Grosby Group)

quarta-feira, 25 de junho de 2014


Peixes com aparência exótica são descobertos no litoral de São Paulo

Novas espécies foram encontradas na Serra do Mar e no Rio Quilombo.
Descoberta foi feita por Laboratório de Peixes Continentais de universidade.

25/06/2014 07h48 - Atualizado em 25/06/2014 07h48
Do G1 Santos

Novas espécies Pimelodella sp. (acima) e Rineloricaria sp. (abaixo) foram descobertas na Baixada Santista (Foto: Divulgação/Assecom Unisanta)Pimelodella sp. (acima) e Rineloricaria sp. (abaixo) foram descobertas (Foto: Divulgação/Assecom Unisanta)

Duas novas espécies de bagre foram encontradas por pesquisadores na Baixada Santista. A descoberta ocorreu durante coletas feitas no Rio Cubatão, nas mediações do bairro Água Fria, na região do Parque Estadual da Serra do Mar; e no Rio Quilombo, na Área Continental de Santos, no litoral de São Paulo. Os pesquisadores do Laboratório de Peixes Continentais (Lapec) da Universidade Santa Cecília (Unisanta) foram os responsáveis pela identificação.
Os estudos, realizados em conjunto com pesquisadores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), tiveram início há dois anos, quando os primeiros exemplares foram capturados. No entanto, o processo é lento e exige análises minuciosas, que possibilitam detalhar com precisão as características do peixe, condição para que se confirme a existência de uma nova espécie por parte da ciência.
Sobre as espécies encontradas, a Pimelodella sp., presente no Rio Quilombo, apresenta um colorido diferente. Em comparação com outras espécies, que têm coloração marrom clara, esse peixe tem uma aparência mais arroxeada. Além disso, o filamento que sobressai pelo canto da boca, chamado de barbilhão, é mais curto. Já aRineloricária sp., encontrada em Cubatão, tem na ausência de placas ósseas no abdômen a sua principal diferença no que diz respeito às outras espécies do gênero.
Pesquisas duraram dois anos (Foto: Divulgação/Assecom Unisanta)Pesquisas duraram dois anos (Foto: Divulgação
/Assecom Unisanta)
Fora os dois novos tipos de bagre, ainda foram registradas ocorrências do peixe "cambeva" (Listrura camposi), espécie ameaçada de extinção e conhecida, até então, apenas no Rio Juquiá, no Vale do Ribeira; e do peixe-charuto (Apareiodon sp.), na Baixada Santista. De acordo com os pesquisadores, não há relatos anteriores da captura desse peixe em rios costeiros, entre os estados do Rio Grande do Sul e Bahia.

O grupo de pesquisadores do Lapec, em conjunto com equipes da USP, vem planejando desenvolver o "Projeto Rio Cubatão: Ecologia e Monitoramento", que irá monitorar quatro pontos do Rio Cubatão e um ponto do Rio Pilões a cada seis meses.
A proposta é analisar a qualidade da água e dos sedimentos, bem como identificar possíveis consequências à fauna de peixes do Rio Cubatão, causadas por acidentes com caminhões que transportam carga líquida nas rodovias da Serra do Mar.
Peixe 'cambeva' (acima) e peixe-charuto (abaixo) também forma encontrados na região (Foto: Divulgação/Assecom Unisanta)Peixe 'cambeva' (acima) e peixe-charuto (abaixo) são raros na região (Foto: Divulgação/Assecom Unisanta)

segunda-feira, 23 de junho de 2014


ARTE - 2010 
SANTOS DUMONT - PARNAMIRIM - RN

FERA FERIDA 
Caetano Veloso 
























FORMATURA 2010
SANTOS DUMONT 
PARNAMIRIM - RN







sucessos.....






AULA DA SAUDADE, E E SANTOS DUMONT - 2010
PARNAMIRIM - RN 


Abertura do evento 


Confraternizações












DESEJAMOS SUCESSOS.....

sexta-feira, 13 de junho de 2014


13/06/2014 17h23 - Atualizado em 13/06/2014 17h23

'Foi extraordinário', 

diz paraplégico que usou

exoesqueleto em abertura

Ao G1, Juliano Pinto conta bastidores do 'chute simbólico' na Copa.
Equipamento transforma força do pensamento em movimentos mecânicos.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Juliano Pinto, de 29 anos, que é paraplégico, deu um "chute simbólico" em uma bola de futebol na abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians, utilizando o exoesqueleto, equipamento desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis (Foto: Reginaldo Castro/Estadão Conteúdo)Juliano Pinto, de 29 anos, que é paraplégico, deu um "chute simbólico" em uma bola de futebol na abertura da Copa do Mundo, na Arena Corinthians, utilizando o exoesqueleto, equipamento desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis (Foto: Reginaldo Castro/Estadão Conteúdo)
Um dia depois de ser protagonista de um experimento científico em plena abertura da Copa do Mundo do Brasil, Juliano Alves Pinto, de 29 anos, ainda comemora a oportunidade de ter sido escolhido para usar o exoesqueleto desenvolvido por um consórcio de pesquisadores, liderado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.

Nesta quinta-feira (12), na Arena Corinthians, o jovem deu um “chute simbólico” na Brazuca, a bola do Mundial, vestindo o equipamento criado pelo projeto “Andar de Novo”. Segundo os cientistas, a máquina transforma o pensamento em controles mecânicos, recuperando movimentos do corpo que foram paralisados por lesão medular.
Em entrevista ao G1 nesta sexta, por telefone, o jovem de Gália (SP) -- que ficou paraplégico após um acidente de carro -- disse que recomendaria essa experiência a todos e comentou sobre o momento que viveu.
“São sete anos e meio de lesão medular, não tendo o movimento dos membros inferiores. Depois de tudo, poder recuperar o controle deles, mandar no destino dos seus pés para que eles funcionem... O exoesqueleto fez isso de novo para a gente, trazendo os movimentos que perdemos. Posso dizer que é algo extraordinário, que se todo mundo pudesse fazer, iria amar”, explica o voluntário.
Curto tempo de demonstração

Na transmissão oficial, exibida por emissoras em todo o mundo, a cena durou sete segundos. Integrantes do projeto apareceram com o voluntário paraplégico, que estava em pé e já vestia o exoesqueleto. Ele deu um passo com a perna direita e movimentou a bola, recolhida por um menino caracterizado de árbitro de futebol. O momento vinha sendo preparado há anos por Nicolelis e sua equipe.
Em entrevista ao Jornal Nacional nesta quinta, Miguel Nicolelis reclamou do pouco tempo reservado ao chute. “A Fifa nos informou que nós teríamos 29 segundos para realizar um experimento dificílimo. Nunca ninguém fez uma demonstração em 29 segundos de robótica. Isso não existe em lugar nenhum do mundo. Foi um esforço dramático de todas essas pessoas que estão aqui. E nós realizamos em 16”, disse “Pelo visto, a Fifa não estava preparada para filmar um experimento que vai ser histórico”, completou.
Para Juliano, a aparição rápida pode ter sido, sim, um problema de organização da Fifa. Segundo ele, o grupo de pesquisadores cumpriu o cronograma previsto. “Eles tinham dado um certo tempo, mas o roteiro deles se apertou e aí o que foi disponibilizado pra gente fazer foi aquilo. Mas foi sucesso, foi vitória, foi um marco que a gente conseguiu”, explicou.

Segundo o Comitê Organizador da Copa do Mundo, responsável pela cerimônia, o evento aconteceu dentro do tempo previsto e conforme ensaios realizados anteriormente.
Exoesqueleto, copa, abertura, cerimônia, Nicolelis (Foto: Reprodução/TV Globo)Momento em que Juliano Pinto, com o exoesqueleto,
chuta a bola da Copa (Foto: Reprodução/TV Globo)
Treinamento
Juliano disse que treinou durante oito meses para utilizar o exoesqueleto, equipamento que vestiu ao menos cinco vezes antes de dar o pontapé na bola da Copa. Integrante da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), ele e outros sete voluntários foram escolhidos para os testes, sabendo que apenas uma pessoa participaria da demonstração desta quinta.
A irmã de Juliano, Maria Alves Pinto, contou aoG1 que ele ficou sabendo que usaria o exoesqueleto horas antes da apresentação.
“Ele ligou de manhã para contar e disse que não podíamos dizer para ninguém, que era segredo. Agora em todo lugar que eu vou as pessoas perguntam dele e dizem ‘olha que legal’ ou perguntam como foi que ele conseguiu. Estamos muito orgulhosos”, disse ela ao G1.
O jovem teve um acidente de carro há quase oito anos e sofreu paraplegia completa de tronco inferior e membros inferiores. Atualmente, mora com o pai, que é trabalhador rural, e a mãe, Alzira Alves, aposentada de 63 anos. Ela disse ter ficado emocionada ao ver o filho pela televisão. "Chorei bastante. É muita alegria", disse.
Dona Alzira explica que, apesar de o filho não ter os movimentos inferiores, ele é bastante independente, além de ser paratleta. "Ele anda numa cadeira de rodas, mas não depende da gente. Faz academia e ainda participa de competições de atletismo por uma associação de Marília", comentou.
Sobre ficar nervoso no momento em que precisaria movimentar o exoesqueleto, Juliano disse que teve treinamento de autocontrole e afirmou que deve continuar o treinamento com o grupo do "Andar de Novo" até o fim deste ano.
O projeto
Mais de 156 pesquisadores de vários países integraram um consórcio responsável pela investigação científica, encabeçado por Nicolelis, professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal – Edmond e Lily Safra (IINN-ELS).
O princípio envolvido no funcionamento do exoesqueleto é a chamada "interface cérebro-máquina", que vem sendo explorada por Nicolelis desde 1999. Esse tipo de conexão prevê que a "força do pensamento" seja capaz de controlar de maneira direta um equipamento externo ao corpo humano (veja abaixo o infográfico que explica o funcionamento do exoesqueleto).
Infográfico - Veja como funciona o exoesqueleto que vai possibilitar que jovem dê pontapé inicial da Copa do Mundo (Foto: Infográfico)


11/06/2014 09h48 - Atualizado em 11/06/2014 21h57

Cratera 'Porta para o inferno' 

atrai turistas em deserto do Turcomenistão

Buraco que 'cospe' fogo tem 70 metros de diâmetro e fica em Karakum. 
Brilho da cratera pode ser visto de longa distância.

Da France Presse
Cratera de fogo atrai turistas a deserto do Turcomenistão (Foto: Igor Sasin/AFP)Cratera de fogo atrai turistas a deserto do Turcomenistão (Foto: Igor Sasin/AFP)







A cratera chamada de 'Porta para o inferno' tem atraído muitos turistas para o deserto de Karakum, no Turcomenistão, na Ásia Central. Com 70 metros de diâmetro, o buraco fica na vila de Derweze, a leste do Mar Cáspio e 260 quilômetros ao norte da capital Achkhabad.
A área tem uma quantidade significativa de petróleo e gás natural. E o "incêndio" começou quando geólogos da ex-União Soviética perfuravam a região, em 1971, para obter gás. O chão sob a plataforma cedeu e abriu o buraco.
Cratera pode ser vista de longe, principalmente durante a noite (Foto: Igor Sasin/AFP)Cratera pode ser vista de longe, principalmente durante a noite (Foto: Igor Sasin/AFP)
O poço de fogo foi o resultado de um erro de cálculo simples por cientistas soviéticos, em 1971. Os geólogos perfuraram uma caverna subterrânea para obter gás.
Temendo que a cratera emitisse gases venenosos, os cientistas tomaram a decisão de colocar fogo, pensando que o gás iria queimar rapidamente. Mas as chamas não acabaram em mais de 40 anos, em um símbolo poderoso das vastas reservas de gás do Turcomenistão. Enquanto isso, visitantes viajam até lá para conferir o fenômeno de perto.
Buraco apareceu em 1971 após ação de geólogos da antiga União Soviética que colocaram fogo nos gases (Foto: Igor Sasin/AFP)Buraco apareceu em 1971 após ação de geólogos da antiga União Soviética que colocaram fogo nos gases (Foto: Igor Sasin/AFP)

tópicos: