sábado, 21 de dezembro de 2013



21/12/2013 08h00 - Atualizado em 21/12/2013 12h53



Grupo batiza espécie com nome de personagem de Game of 


Thrones

 Pesquisador vê características semelhantes entre lesma e personagem.

Estudo com a espécie poderá desenvolver antibióticos e antifúngicos.

André TeixeiraDo G1 CE
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Para pesquisador, cor da lesma lembra a descrição da cor do cabelo da personagem de Game of Thrones (Foto: Felipe Vasconcelos/Arquivo Pessoal/Divulgação)Para pesquisador, cor da lesma lembra a descrição da cor do cabelo da personagem de Game of Thrones (Foto: Felipe Vasconcelos/Arquivo Pessoal/Divulgação)
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) homenagearam uma personagem da série Game of Thrones ao batizar uma lesma descoberta na Praia do Pacheco, em Caucaia, na Grande Fortaleza. Felipe Vasconcelos, membro da equipe que teve a ideia do nome, é fã da série de literatura, que foi adaptada para a TV, e diz que o batismo foi uma forma de divulgar a descoberta.
“Nós descobrimos outra espécie, coloquei um nome comum. Ela está na defesa do meu estudo, mas não repercurtiu, ninguém sabe que a espécie foi descoberta. Então dessa vez decidi colocar o nome de uma personagem de uma série que gosto, mundialmente conhecida, para ajudar na divulgação da descoberta, o que deu certo”, diz o estudante Felipe Vasconcelos, mestrando em ciências marinhas tropicais.
A lesma Tritonia khaleesi tem 1,2 centímetro e um dorso esbranquiçado, características que Felipe vê na personagem Daenerys Targaryen, de Game of Thrones. “No livro a personagem tem um cabelo prateado e remete, na minha opinão, ao padrão da lesma. A lesma também é pequena, e a personagem é citada com uma das menores no universo da série”, explica.
Equipe descobriu a lesma em praia da Grande Fortaleza (Foto: Felipe Vasconcelos/Arquivo Pessoal)Equipe descobriu a lesma em praia da Grande
Fortaleza (Foto: Felipe Vasconcelos/Arq. Pessoal)
A personagem Daenerys Targaryen é também conhecida como khaleesi (rainha, no idioma fictício da literatura), termo que serviu de bastimo da espécie descoberta na Praia do Pacheco. O animal foi encontrado pelo grupo  há um ano, e confirmado como uma espécie recém-descoberta há uma semana, em artigo publicado na revista científica Journal of Marine Association, do Reino Unido.

Segundo o grupo, a principal diferença daTritonia khaleesi para as lesmas que se assemelham a ela é o dente. “As lesmas têm três dentículos na presa, é como se o dente fosse dividido em três dentes menores na ponta; a espécie que descobrimos tem um único dentículo, isso não existe em nenhuma outra lesma já encontrada”, afirma Felipe.

Ainda segundo o estudante, a descoberta da Daenerys Targaryen será importante porque, a partir dela, será possível desenvolver antibióticos e antifúngicos. Felipe lembra ainda que, caso a espécie seja confirmada como endêmica – exclusiva de uma região –, é permitido que o governo peça proteção ambiental da praia para preservação da lesma.
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013


Por Jane E. Brody- The New York Times News Service/Syndicate

Saúde pessoal: Cuidados paliativos, o tratamento que respeita a dor

Qualquer pessoa diante de uma doença crônica ou que ameace a vida deveria ter tanta sorte quanto Catherine, garçonete de 27 anos de Nova York.


Saúde pessoal: Cuidados paliativos, o tratamento que respeita a dor
Qualquer pessoa diante de uma doença crônica ou que ameace a vida deveria ter tanta sorte quanto Catherine, garçonete de 27 anos de Nova York.
A Dra. Diane E. Meier, especialista em tratamento paliativo do Centro Médico Mount Sinai, contou a história da jovem paciente em artigo publicado em 2011 no "Journal of Clinical Oncology". Identificada apenas pelo primeiro nome para preservar sua privacidade, Catherine foi diagnosticada com leucemia e sofria dores ósseas intratáveis, não aliviadas com paracetamol com codeína.
Mesmo assim, ela não estava disposta a tomar opiáceos porque um familiar tinha problemas com abuso de drogas. Meier e equipe foram convocadas para ajudar, e sua orientação aquietou os temores da jovem em relação ao vício e a auxiliou a compreender que o alívio da dor era uma parte importante do tratamento. Catherine se recuperou, vindo a cursar pós-graduação e a se casar.
Conforme relata Meier, sua história nos diz algo sobre a importância dos cuidados paliativos. Os médicos se concentraram em curar o câncer, mas era seu sofrimento que "representava fardos significados, mas remediáveis à paciente".
Médicos especializados em cuidados paliativos como Meier se concentram no alívio desse sofrimento, e não apenas para os moribundos. Todos os pacientes merecem tal tipo de tratamento quer sejam terminais, passíveis de recuperação total ou encarando anos com sintomas debilitantes de uma doença crônica ou progressiva.
"A grande maioria dos pacientes que necessita de cuidados paliativos não está morrendo. Eles estão debilitados por coisas como dor artrítica que afeta a qualidade de suas vidas e a capacidade de agir, podendo vir a impactar sua sobrevivência", afirmou durante entrevista Meier, diretora do Centro para o Progresso dos Cuidados Paliativos.
Caso eu tivesse recebido cuidados paliativos após a troca dupla dos meus joelhos, eu poderia ter evitado a dor séria que me deixou deprimida e incapaz de retomar a vida normal muito mais semanas do que deveria. Se minha tia idosa tivesse acesso a cuidados paliativos quando foi internada na UTI, talvez não tivesse tido delírios e sofrido uma progressão abrupta da demência da qual nunca se recuperou.
Anal fissures, or tears in the anal opening, are not exactly a topic for cocktail party conversation, but the condition is quite common and highly treatable. (© Wesley Bedrosian/The New York Times)


 Por nytsyn, The New York Times News Service/Syndicate
Com alta incidência, israelenses lutam contra o câncer de mama


Com alta incidência, israelenses lutam contra o câncer de mama - 1 (© Rina Castelnuovo/The New York Times)
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Mulher de 28 anos que tem câncer de mama e considera fazer uma dupla mastectomia para evitar que ele volte mostra uma cicatriz em Tel Aviv, Israel.
O país possui um dos índices mais altos de incidência de câncer de mama no mundo, de acordo com um relatório da OMS, e alguns cientistas defendem o que pode vir a ser a primeira campanha nacional para examinar as mulheres em busca de mutações genéticas que podem causar o câncer entre as judias.
Os genes do câncer de mama preocupam as mulheres de Israel há anos, mas depois que a atriz Angelina Jolie revelou que havia sido submetida a uma dupla mastectomia depois de ser diagnosticada com a mutação, a cobertura da mídia no país cresceu drasticamente, com programas de rádio e TV com mulheres israelenses diante de dilemas similares

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CARCAÇA DE MAIOR PEIXE ÓSSEO DO MUNDO É ENCONTRADA EM PRAIA DOS EUA




















          Um exemplar do lendário peixe-remo, o maior peixe ósseo do mundo, foi encontrado em uma praia na Ilha de Santa Catalina, na Califórnia. um instrutor de uma escola de navegação descobriu a carcaça do animal enquanto mergulhava na região. Com 5,4 metros, o peixe foi carregado por 15 pessoas no dia 13 de outubro de 2013. 
 Origem do mito da serpente marinha – uma cobra considerada capaz de virar embarcações e engolir tripulações –, o peixe-remo adquiriu um status lendário entre cientistas devido à dificuldade de ser encontrado. 
Semelhante a uma enguia, essa lendária criatura marinha, cujo nome científico é Regalecus glesne, é o peixe ósseo mais comprido do mundo. É visto apenas raramente por seres humanos e, normalmente, como uma presa indesejada da pesca comercial. O maior espécime já encontrado tinha cerca de 8 metros, mas acredita-se que ele pode atingir 17 metros de comprimento e pesar até 270 quilos.
Em setembro, conservacionistas marinhos mostraram, durante uma coletiva de imprensa em Paris, imagens exclusivasdo gigante sinuoso em seu habitat nas profundezas do mar, como parte dos esforços para chamar atenção para os perigos que a pesca de arrasto representa para o leito marinho. "É um momento chave para o fundo do mar", disse à época Matthew Gianni, da organização Deep Sea Conservation Coalition, um guarda-chuva que abrange mais de 70 associações.
O peixe-remo (Regalecus glesne) é uma espécie rara que habita as profundezas marinhas. Em geral, é considerado um mistério para os cientistas. Contudo, acredita-se que vive em águas profundas e se alimente de plâncton, pequenos crustáceos e lulas. Credita-se a esse animal boa parte dos relatos de "monstros" marinhos feitos por pescadores. Curiosamente, segundo o Museu de História Natural da Flórida (EUA), sua carne é considerada gelatinosa e não comestível. O peixe-remo não está ameaçado de extinção.
Portal Terra   atualizado às 10h04

sábado, 14 de dezembro de 2013


14/03/2012 15h20 - Atualizado em 14/03/2012 15h50




Menor espécie de sapo do Brasil 




é registrada no ES, diz pesquisadora


A descoberta foi feita na região de Serra das Torres, em Atílio Vivacqua.
Espécie mede entre 7 e 10 milímetros de comprimento.

Amanda MonteiroDo G1 ES

O menor sapo do Brasil mede entre entre 7 e10 milímetros de comprimentro (Foto: Renata Pagotto/ Divulgação)O menor sapo do Brasil mede entre entre 7 e10 milímetros de comprimentro (Foto: Renata Pagotto/ Divulgação)

A menor espécie de sapo do Brasil, e segunda do Hemisfério Sul, foi encontrada pela primeira vez no Espírito Santo, na região conhecida como Serra das Torres, em Atílio Vivacqua, no Sul do estado, e registrada pela pesquisadora do Programa de doutorado em Ecologia e Evolução da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Jane de Oliveira. O animal raro, já visto na Mata Atlântica carioca, fará parte de uma publicação cientifica em abril.
Segundo a pesquisadora, a espécie mede entre 7 e10 milímetros de comprimento, ou seja, o sapo caberia com sobra em uma moeda de cinco centavos. “Durante o curso de Mestrado, eu e a minha equipe encontramos uma espécie de anfíbio, o Brachycephalus didactylus, um morador do chão das florestas, que é possivelmente o menor animal vertebrado do Brasil e um dos menores do mundo”, conta.
Feliz com a descoberta, Jane de Oliveira chama a atenção para a importância do Espírito Santopara a ciência nacional. “Fazer o registro de uma espécie, com a ecologia ainda praticamente desconhecida para a ciência, no Espírito Santo, mostra o quanto este estado é importante biologicamente. Uma área devastada pode ser sinônimo da perda de dezenas de espécies, desconhecidas neste estado e mesmo para a ciência”, diz a pesquisadora.
Jane afirma que a espécie era conhecida apenas no Rio de Janeiro. "Este foi o primeiro registro dele fora do estado. É possível que a espécie exista também em outras localidades do Espírito Santo, porém a visualização destes sapos é muito difícil. É um animal minúsculo, de coloração idêntica às folhas mortas caídas no chão da mata, de movimentos lentos e que entra em atividade apenas durante a noite”, diz a pesquisadora.
Com uma adaptação curiosa entre os anfíbios, a espécie - que também é conhecida como sapo Pulga - sobrevive confortavelmente com a umidade das folhas. “É um animal com uma adaptação muito interessante. Ele sofreu redução no número de falanges e no número de dedos  apresentando apenas o equivalente ao nosso dedo médio. Além disso ele não vive em ambientes com água, como a maioria, para ele basta a umidade existente entre as folhas caídas”, afirma.
A visualização destes sapos é muito difícil porque, além de minúsculos, eles têm coloração idêntica às folhas (Foto: Renata Pagotto/ Divulgação)

domingo, 1 de dezembro de 2013


Cientistas identificam 'arma secreta' de ataque dos cavalos marinhos
Atualizado em  29 de novembro, 2013 - 07:00 (Brasília) 09:00 GMT
Cavalos marinhos não são tão lentos e estranhos como imaginávamos. Segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos, esses animais são na verdade engenhosos e cruéis predadores.
Essas belas criaturas são famosas por serem péssimas nadadoras, mas elas escondem uma arma secreta que as permite se aproximar bem devagar de suas presas, sem despertar atenção.
Seu focinho peculiar é moldado para criar poucas ondulações na água, disfarçando sua aproximação a pequenos crustáceos.
Para suas vítimas, os cavalos marinhos são como monstros do mar, dizem os cientistas da Universidade do Texas, em Austin, responsáveis pela pesquisa.
"O cavalo marinho é um dos peixes mais lentos que conhecemos, mas é capaz de capturar uma presa que nada a uma velocidade incrível", disse Brad Gemmell, autor do estudo divulgado na publicação científica Nature Communications.
As presas, nesse caso, são copépodes, crustáceos muito pequenos que são a comida favorita dos Syngnathidae, a família de peixes que incluí os cavalos marinhos e os peixes-agulha.

Quando os copépodes detectam ondas formadas por seus predadores, eles fogem à velocidades de mais de 500 comprimentos corporais por segundo - o equivalente a um humano de 1,80m nadando a 3.200 km/h.

Ataque mortal

"Os cavalos-marinhos conseguem surpreender o fujão mais talentoso do mundo aquático", diz Gemmell.
"Em condições calmas, eles capturam presas em 90% das tentativas. É uma taxa muito elevada, e queríamos saber o porquê."
Cavalos marinhos usam um método conhecido como alimentação pivô: seus longos pescoços agem como uma mola, que lhes permite girar rapidamente a cabeça e aspirar sua presa.
Mas essa aspiração só é eficaz em distâncias curtas, de cerca de um milímetro. E o ataque ocorre em menos de um milissegundo.
Até agora era um mistério como essas criaturas de olhar manso conseguem se aproximar de suas presas sem serem detectadas.
Para resolver esse dilema, Gemmell e seus colegas estudaram o cavalo-marinho anão (Hippocampus zosterae), das Bahamas e dos Estados Unidos.
Os cientistas estudaram o 'Hippocampus zosterae' para entender a alimentação pivô
Eles filmaram em 3D o movimento da água em torno deles, usando a técnica de holografia, com um microscópio equipado com uma câmera digital a laser e de alta velocidade.
Eles descobriram que o formato do focinho dos cavalos-marinhos minimiza o movimento da água na frente de sua boca antes do ataque.
Outros peixes pequenos com cabeças mais arredondadas, como peixes esgana-gata (Gasterosteus aculeatus), não têm essa vantagem, dizem os pesquisadores.
"É como uma corrida armamentista entre presa e predador, e o cavalo marinho desenvolveu uma boa maneira de chegar perto o suficiente e tornar a distância para o ataque bastante curta", diz Gemmell.
"Em geral as pessoas não pensam em cavalos marinhos como predadores incríveis, mas eles realmente são."

sábado, 23 de novembro de 2013

23/11/2013 18h15 - Atualizado em 23/11/2013 18h16



Concurso da Marinha para alunos tem 



como prêmio viagem à Antártica



Alunos do ensino médio de 15 a 19 anos podem se inscrever até janeiro.
Dois alunos da rede pública e 2 da privada ganharão viagem ao continente.

Do G1, em São Paulo

Marinha vai premiar vídeos de alunos com viagem à Antártica (Foto: Reprodução)Marinha vai premiar vídeos de alunos com viagem
à Antártica (Foto: Reprodução)
A Marinha do Brasil abriu inscrições para o concurso de vídeos "O Brasil na Antártica", voltado a estudantes do ensino médio e que tem como prêmio uma viagem à Antártica. As inscrições estão abertas até o dia 10 de janeiro de 2014 para todos os estudantes de 15 a 19 anos que cursem o ensino médio em uma escola pública ou particular no país.
De acordo com o regulamento, divulgado na semana passada, os estudantes interessados em participar deverão produzir um vídeo com no mínimo um e no máximo três minutos que aborde o trabalho feito pelo Brasil no continente da Antártica. Cada aluno deve fazer o seu próprio vídeo.
Quatro vídeos receberão o prêmio principal: dois de alunos de escolas públicas e dois de estudantes matriculados na rede privada. Os vencedores poderão escolher um de seus professores para acompanhá-los na viagem.
A comissão julgadora levará em consideração quatro critérios: criatividade do autor, expressividade dos participantes, a resolução do vídeo, com boa qualidade de som e imagem, e "o conteúdo e a adequação à finalidade do concurso, com a abordagem de temas relacionados à participação do Brasil na Antártica, de forma elucidativa e relevante".
Serão considerados os vídeos postados até o dia 10 de janeiro, e recebidos até o dia 17. O resultado será divulgado no dia 24 de janeiro, e uma cerimônia de premiação está prevista para o dia 31 do mesmo mês.
Como participar
Os vídeos deverão ser enviados pelos Correios à organização do concurso. Os pacotes deverão ser endereçados à Organização do Concurso Cultural "O Brasil na Antártica", localizada na Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo B, 3º Andar, Brasília/DF, CEP 70055-900.
Segundo as regras do concurso, os vídeos devem ser exibidos em um dos seguintes formatos: MPEG, MP4, AVI, WMV. Não há restrição quanto à ferramenta usada para gravar as imagens –elas poderão ser feitas inclusive com telefones celulares.
Mas, de acordo com a Marinha, "somente poderão participar alunos que não possuam patologias que possam ser agravadas pela exposição à ambientes inóspitos e adversos, devendo apresentar condição de saúde compatível com a viagem a ser concedida como prêmio". Por isso, os concorrentes deverão enviar um atestado médico comprovando que podem realizar a viagem.
Para fazer a inscrição, é preciso entrar no site oficial do concurso para preencher uma ficha de inscrição, um termo de cessão dos direitos autorais do vídeo, a declaração de matrícula e comprovação de frequência escolar e as autorizações de uso de imagem, som e voz de todas as pessoas que participem do vídeo. Para tirar dúvidas, basta enviar um e-mail paraconcursoeacf@secirm.mar.mil.br.