quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Cientistas capturam salamandra-gigante em caverna na China
O animal, de cerca de 200 anos de idade, mede 1,3 metros e pesa 52 quilos. A espécie corre risco de extinção
17/12/2015 às 15:11 - Atualizado em 17/12/2015 às 15:11
  
Salamandra gigante
                  Segundo especialistas, a população da salamandra-gigante diminuiu cerca de 80% ao longo dos últimos 50 anos.(DAILY  MAIL/Reprodução)
Cientistas capturaram uma salamandra-gigante, a Andrias davidianus, em uma caverna em Chongquing, na China. O animal está causando espanto nos estudiosos devido as suas características: 1,3 metros de comprimento, 52 quilos e cerca de 200 anos de idade.
O anfíbio pertence a família dos criptobranquídeos - grande grupo de salamandras aquáticas. O animal mede 1,3 metros de comprimento e pesa 52 quilos. Apesar de ter um tamanho avantajado, existem espécies de Andrias davidianus ainda maiores, que possuem quase dois metros de altura.
Mas o que mais surpreendeu os cientistas foi a idade do animal. Os especialistas estimam que a salamandra-gigante tenha cerca de 200 anos de idade. Isso é algo muito difícil de acontecer, pois, na China, esses anfíbios correm risco de extinção devido às mudanças climáticas.
Além disso, na China, a salamandra-gigante é considerada uma iguaria de luxo e também serve de matéria-prima para tratamentos medicinais locais. Alguns chineses acreditam que as substâncias encontradas na pele do anfíbio sejam ótimas intervenções para retardar o envelhecimento da pele humana.
Para preservar o anfíbio, os cientistas removeram a salamandra-gigante da caverna e levaram-na para um centro de pesquisa e proteção de animais.

A salamandra-gigante é um dos animais mais antigos do mundo: ela existe há cerca de 170 milhões de anos. A espécie conviveu com os dinossauros. Segundo especialistas, a população deste anfíbio diminuiu cerca de 80% ao longo dos últimos 50 anos.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-capturam-salamandra-gigante-em-caverna-na-china 

Edição do dia 30/12/2015
30/12/2015 21h23 - Atualizado em 30/12/2015 23h06

Cientistas dos EUA descobrem causa da Esclerose Lateral Amiotrófica

Descoberta abre caminho para a pesquisa de tratamentos para a doença.
ELA provoca a morte dos neurônios motores.


Cientistas americanos descobriram a causa de uma doença devastadora e degenerativa: a Esclerose Lateral Amiotrófica. Essa descoberta é importantíssima porque abre caminho para a pesquisa de tratamentos para a doença.

O nome é complicado: Esclerose Lateral Amiotrófica. Muita gente só passou a saber dessa doença rara, conhecida pela sigla ELA, no ano passado, quando o desafio do balde de gelo rodou o mundo. Famosos e anônimos tomaram banhos gelados e arrecadaram mais de US$ 100 milhões para pesquisas.

A doença provoca a morte dos neurônios motores, que são as células nervosas responsáveis por todos os movimentos do corpo. Aos poucos, os doentes perdem a capacidade de se mover, de falar, de engolir e de respirar.  

O portador da doença mais conhecido é o físico britânico Stephen Hawking, que atualmente só consegue movimentar um único músculo do rosto.

Ao contrário de outras doenças graves, como o câncer, a Esclerose Lateral Amiotrófica ainda não tem nem cura, nem tratamento. Um dos grandes desafios da medicina é justamente entender como e por que as pessoas desenvolvem doenças neurodegenerativas, como a ELA.

E aí que entra em cena um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Eles descobriram a causa da ELA.

Os pesquisadores estudaram casos da doença ligados a mutações numa proteína chamada SOD1. Eles descobriram que a SOD1 cria um aglomerado temporário de três moléculas - chamado de trímero. Esse trímero é altamente tóxico para os neurônios motores, o que leva à morte dessas células.

O doutor Nikolay Dokholyan é o cientista-chefe da pesquisa. Ele explica que o próximo passo é descobrir um remédio que impeça a formação dos aglomerados. A expectativa é que essa droga comece a ser testada daqui a dois anos. Esses testes podem levar até cinco anos.
 
A descoberta também pode abrir caminho para o tratamento de outras doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e o Alzheimer.
 
O neurologista Francisco Rotta é o pesquisador chefe do Instituto Paulo Gontijo, que investe na pesquisa da doença no Brasil.
“Isso não significa que em 2016 a gente vai ter a cura da Esclerose Lateral Amiotrófica baseada nessa pesquisa, mas a gente está muito mais perto de isso acontecer um dia”, ele diz.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015


Conheça o maior ser vivo do planeta

  • 3 dezembro 2015
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Image captionFungo no Oregon é o maior ser vivo no mundo
O chef italiano Antonio Carluccio diz que é delicioso com espaguete e pimenta vermelha. Mas, para os jardineiros, ele é uma ameaça a cercas vivas, rosas e outras flores.
O fungo parasita - e aparentemente saboroso - não ficou famoso apenas por dividir opiniões. Ele também é considerado por muitos o maior organismo vivo da Terra.
Trata-se mais precisamente de um tipo específico do fungo Armillaria que fica em Blue Mountains, no Estado americano do Oregon, que mede 3,8 km de comprimento e é considerado o maior ser vivo da Terra.
Há diversas espécies de fungos do gênero Armillaria, também conhecido como "cogumelo do mel". Eles colonizam e matam diversas árvores e plantas lenhosas – aquelas que produzem madeira.
Os grandes grupos de cogumelos marrom-amarelados que vemos sobre o solo são apenas uma parte de organismos muito maiores.
Esses organismos são compostos de rizomorfos (estruturas com aspecto semelhante ao de raízes das plantas capazes de transportar nutrientes por grandes distâncias) pretos que lembram cadarços e se espalham sob a superfície em busca de novos anfitriões e de redes subterrâneas de filamentos tubulares conhecidas como micélios.
Mas foi apenas nos últimos anos que cientistas descobriram o tamanho que essas estruturas atingem.
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Image captionArmillaria solidipes na Bélgica

Assassinos de árvores

Em 1998, uma equipe do Serviço Florestal dos Estados Unidos decidiu investigar a causa da mortandade de árvores grandes na floresta nacional Malheur, no Oregon.
Eles identificaram áreas afetadas em fotografias aéreas e coletaram amostras de raízes de 112 árvores mortas ou que estavam morrendo, a maioria pinheiros. Testes mostraram que todos, exceto quatro, haviam sido infectados pelo fungoArmillaria solidipes (que antes era conhecido como Armillaria ostoyae).
Quando micélios de A. solidipes geneticamente idênticos se encontram, eles podem se fundir e formar um novo indivíduo. Os pesquisadores aproveitaram essa habilidade para cultivar amostras de fungos em pares em placas de Petri. Ao observar quais se fundiam e quais rejeitavam os outros, eles descobriram que 61 árvores haviam sido abatidas pela mesmo colônia clone – indivíduos com formação genética idêntica que se originaram de um mesmo organismo.
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Image captionFloresta nacional Malheur, no Oregon
As mais espaçadas estão a 3,8 km de distância uma da outra. O grupo calculou que o A. solidipes cobria uma área de 9,6 km² e tinha entre 1.900 e 8.650 anos de idade.
Naquela época, o maior organismo vivo conhecido era um fungo da mesma espécie descoberto em 1992 no sudoeste de Washington, que se estendia por 6,5 km².
Há um antigo debate entre biólogos sobre o que constitui um organismo individual. Mas a colônia-clone recordista A. Solidipes passa no teste com base na definição de indivíduo único como um ser feito de células geneticamente idênticas que conseguem se comunicar e que têm um objetivo comum ou conseguem, pelo menos, se coordenar.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


Com banana e canela, pai faz obras de arte para o café da manhã da filha

Por Crescer - 07/08/2015 17h05 - atualizada em 07/08/2015 17h05
Malévola (Foto: Reprodução/Instagram)
Fazer os filhos comerem frutas, muitas vezes, pode ser uma batalha. Não é o que acontece com os pais de Alice, 3 anos. Todos os dias, a menina recebe pratos criativos preparados com banana e canela pelo pai.
André Nascimento fazia o alimento da forma simples para o café da manhã da filha, até ser desafiado pela esposa: “Você devia variar um pouco, é sempre igual”. E ele realmente variou. Agora, todos os dias uma obra diferente é preparada para Alice, que, segundo ele, acorda e diz “Pai, hoje eu quero uma banana em forma de...”, e pede. O resultado são princesas da Disney, animais, castelos, paisagens. Tudo feito pelo pai apenas com os dois ingredientes: banana e canela.
As fotos são postadas diariamente no Instagram de André. Segundo ele, o objetivo é inspirar sua filha e fazer com que ela perceba que cada coisa no mundo tem infinitas possibilidades, estimulando, assim, a criatividade de Alice.
Tubarão (Foto: Reprodução/Instagram)
Alice (Foto: Reprodução/Instagram)
Paisagem (Foto: Reprodução/Instagram)
Bela (Foto: Reprodução/Instagram)
Castelo  (Foto: Reprodução/Instagram)
Dinossauro (Foto: Reprodução/Instagram)