domingo, 22 de março de 2015


Governo trava luta contra mal do 'chiclete de Taiwan'


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Credito: BBC
Noz de betel ou de areca é usada por um décimo da população do mundo
Ela é usada por quase um décimo da população do mundo. Dá às pessoas um estímulo equivalente a seis xícaras de café e pode ser um símbolo de amor, casamento ou forma de curar indigestão e impotência.
Mas também está levando milhares de pessoas à morte prematura.
A culpada? A noz de betel, ou noz de areca.
Encontrada em toda a Ásia, esta noz vem da palmeira de Areca e é mascada por suas propriedades estimulantes.
Seu efeito é tanto que, ao lado de nicotina, do álcool e da cafeína, a noz de betel é tida como uma das substâncias que alteram o comportamento mais populares do mundo.
Apesar de ser usado por mulheres e crianças, são especialmente populares entre os homens que trabalham, que mascam a noz para ficarem acordados durante longas horas dirigindo, pescando ou trabalhando em canteiros de obras.
Mas os benefícios de curta duração têm um custo terrível.
As altas taxas de câncer de boca estão destruindo a vida de muitos que usam noz de areca, muitas vezes décadas após provarem a sustância pela primeira vez.
Agora, em Taiwan, onde as nozes são carinhosamente conhecidas como "chiclete de Taiwan", o governo está adotando medidas para conter esse hábito secular e reduzir as milhares de vidas perdidas a cada ano.

Combinação perigosa

A noz de betel é uma componente fundamental de muitas culturas asiáticas e pode ser consumida seca, fresca ou em um pacote conhecido como quid.
Credito: BBC
Qiu Zhen-huang mascou 'chiclete' por dez anos antes de ter câncer
Embora a preparação exata varie entre os países e culturas, o quid é geralmente uma mistura de cal hidratada, uma folha de betel e temperos como cardamomo, canela e tabaco.
A Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer lista todos esses ingredientes, com exceção de cardamomo e canela, como agentes cancerígenos.
A cal hidratada é vista como um problema especial, uma vez que provoca centenas de pequenas escoriações na boca. Acredita-se que isso seja um possível ponto de entrada para muitos dos produtos químicos que causam câncer.
"Cerca de metade dos homens aqui ainda não sabemos que as nozes de betel pode causar câncer de boca", diz o professor Hahn Liang-Jiunn, especialista em câncer bucal do Hospital da Universidade Nacional de Taiwan.
"[E isso ocorre apesar] de as taxas de incidência e de mortalidade devido ao câncer de boca em Taiwan estarem entre as duas ou três maiores do mundo."

Todo mundo usava

Como a maioria das pessoas, Qiu Zhen-huang, de 54 anos, não tinha nenhuma noção dos riscos do chiclete.
Ex-empregado de uma empresa de cascalho, ele mascou a noz por dez anos. Vinte anos após parar, desenvolveu a doença.
"Eu comecei a mascar noz de betel porque todo mundo no trabalho usava", diz Qiu.
"Nós dividíamos com os outros para construir boas relações."
Três anos atrás, um pequeno buraco apareceu em sua bochecha esquerda, e em apenas três meses depois o tumor chegou ao tamanho de uma bola de golfe e mudou completamente sua vida.
Credito: BBC
Governo tenta incentivar plantio de outras culturas para diminuir consumo
"Tudo o que eu comia vazava. Eu usava uma compressa de gaze sobre o tumor. Doía", diz ele.
"Isso me afetou muito. Eu tinha tanta vergonha que evitava sair de casa."
Assim como Qiu, todos os anos 5.400 homens de Taiwan são diagnosticadas com câncer de boca e lesões pré-cancerígenas. Estima-se que 80% a 90% dessas pessoas também masque noz de betel.
Entre os primeiros sintomas estão lesões brancas ou vermelhas no interior da boca, mas isso pode progredir rapidamente para tumores grotescos.
Ao contrário de outros tipos de câncer, estes são difíceis de esconder, deixando as vítimas arrasadas física e psicologicamente.
"É triste para eles", diz o professor Hahn.
"Às vezes, mesmo após a cirurgia, eles ainda não pode executar funções básicas, como expressar emoções pelo rosto, porque o maxilar inferior também tem que ser cortado, dependendo da gravidade do câncer."

Combater o mal

Felizmente para Qiu Zhen-huang, seu câncer foi tratado e seu rosto reconstruído.
Mas o governo de Taiwan está ajudando as pessoas a detectar a doença muito mais cedo, oferecendo em torno de um milhão de exames gratuitos e programas de financiamento para ajudar as pessoas a parar de usar noz de areca para sempre.
Em 2013, estas medidas ajudaram a reduzir a taxa de utilização entre os homens quase pela metade.
O governo também está tentando reduzir a oferta interna de noz de areca, oferecendo subsídios aos agricultores para reduzir seus pés e cultivar plantas alternativas.
Outros países, como Índia e Tailândia, também lançaram campanhas para desencorajar o usa da noz de betel.
Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Em uma recente apresentação para crianças do ensino fundamental, a maioria filhos de trabalhadores do setor da pesca, quase todos levantaram as mãos quando perguntados se seus pais ou parentes mascavam noz de betel.
E como o câncer pode levar até 20 anos para aparecer, as mudanças em curso virão tarde demais para muitas pessoas.

sábado, 21 de março de 2015


05/09/2014 13h44 - Atualizado em 05/09/2014 13h45

Pesquisadores descobrem peixe transparente de 15 mm no Amazonas

Priocharax nanus foi descoberto no município de Santa Isabel do Rio Negro.
Animal tem faixas verticais escuras pelo corpo.

Camila HenriquesDo G1 AM
Priocharax foi descoberto em expedição no interior do Amazonas (Foto: Divulgação)Priocharax foi descoberto em expedição no interior do Amazonas (Foto: Divulgação)
Uma nova espécie de peixe transparente em miniatura foi descoberta no município de Santa Isabel do Rio Negro, a 846 quilômetros de Manaus. O animal, denominado Priocharax nanus, tem aproximadamente 15 milímetros de comprimento, pouco mais que o dobro do menor peixe do mundo, encontrado em Sumatra, na Indonésia. A descoberta do Priocharax foi feita pela mesma equipe que, em 2011, encontrou o peixe transparente Cyanogaster noctivaga, de 2 cm de comprimento.
Pesquisadores registram Priocharax no Rio Negro (Foto: Divulgação)Pesquisadores registram Priocharax no Rio Negro
(Foto: Divulgação)
Segundo a pesquisadora e professora do departamento de Zoologia da Universidade de São Paulo (Usp), Mônica de Toledo-Piza, o principal objetivo da expedição em Santa Isabel do Rio Negro era justamente coletar exemplares de Priocharax. "Logo no primeiro dia que estávamos em campo coletamos dezenas de exemplares em um local de águas rasas ao redor da vegetação e mais exemplares foram coletados nos dias que se seguiram. Notamos que os exemplares possuíam um colorido bem característico, e após serem examinados com mais cuidado, vimos que se tratava de uma espécie que ainda não havia sido descrita", relatou ao G1.
Além do comprimento, o peixe tem outras características consideradas únicas, como a forma larval da nadadeira peitoral. O animal tem ainda mais raios na nadadeira pélvida e a presença de ossos que não existem em outras espécies. "O Priocharax nanus apresenta um colorido em vida bem característico, com várias faixas verticais escuras no corpo, pintas pequenas alaranjadas espalhadas pela cabeça, corpo e nadadeiras, tudo isso sobre um corpo transparente", resumiu a pesquisadora.
Expedição que encontrou Priocharax foi realizada no município de Santa Isabel do Rio Negro (Foto: Divulgação)Expedição que encontrou Priocharax foi realizada no município de Santa Isabel do Rio Negro (Foto: Divulgação)
O pesquisador do Museu de História Natural de Londres, Ralf Britz, também participou da expedição. Para ele, a descoberta do Priocharax  - e do Cyanogaster, anteriormente - deveria incentivar mais estudos envolvendo peixes em miniatura no Norte do Brasil. "Mesmo o Rio Negro sendo uma das áreas mais bem exploradas da Amazônia, ainda temos muitas coisas interessantes para ser descobertas", disse. 
Britz citou ainda como exemplo o aumento do número de peixes em miniatura descobertos. "De 1988 para os dias de hoje aumentamos de 85 para 213 o número de 'espécies-miniatura' [em todo o mundo]. Me parece que o Rio Negro é um lugar ideal para o desenvolvimento desses animais. Portanto, explorar a diversidade de peixes nos rios brasileiros tem que continuar a ser uma área com incentivos para pesquisas", defendeu.

09/02/2015 08h47 - Atualizado em 09/02/2015 15h57

Conheça o mamífero mais 

traficado do mundo

Antes comum no Sudeste da Ásia, o pangolim é considerado uma iguaria no Vietnã e na China e está ameaçado de extinção.

Da BBC

Antes comuns no Sudeste da Ásia, pangolins estão ameaçados de extinção (Foto: AP/BBC)Antes comuns no Sudeste da Ásia, pangolins estão ameaçados de extinção (Foto: AP/BBC)
O gentil e solitário pangolim tem uma língua maior que seu próprio corpo e se enrola todo, parecendo uma bola, quando ameaçado. Mas sua maior ameaça atualmente é a extinção ─ ele é o mamífero mais traficado no mundo.
Em frente a um edifício do governo perto da fronteira norte do Vietnã com a China, um jovem ativista chamado Nguyen Van Thai tenta abrir uma frágil caixa de madeira com um facão.
Ele tira quatro sacos plásticos e os coloca no chão. De cada um deles, o garoto puxa uma bola escamosa escura, mais ou menos do tamanho e do peso de uma pedra redonda.
Gradativamente ─ e com muito, muito cuidado ─ uma daquelas bolas começa a se desenrolar, revelando dois olhinhos escuros, um focinho longo, uma cauda ainda mais comprida e uma barriga rosada. Trata-se do pangolim.
O animal é o único mamífero totalmente coberto de escamas, que, quando ameaçado por predadores, simplesmente se enrola todo em uma bola para se proteger.
Ele come 7 milhões de formigas e cupins em um ano usando a língua viscosa, que chega a ser maior do que seu próprio corpo. Sem nenhum dente na boca, o pangolim armazena pedras em seu estômago que lhe ajudam a moer a comida.
Apesar de ser um bicho notável, poucos já ouviram falar sobre o pangolim. E o motivo é que eles raramente sobrevivem em cativeiro. Apenas seis zoológicos no mundo ─ e somente um na Europa, em Leipzig, na Alemanha, têm um exemplar dessa espécie.
Os pangolins também se distinguem dos outros animais por outra particularidade: eles são os mamíferos mais traficados do mundo.
Extinção
Enquanto a mídia se concentra nas situações dos elefantes e dos rinocerontes, as "celebridades" do mundo animal, cerca de 100 mil pangolins por ano são retirados de seu meio natural e enviados à China e ao Vietnã.
Nesses dois países, a carne dos pangolins é considerada uma iguaria, e as escamas deles são conhecidas por terem propriedades medicinais.
Agora já não existem mais pangolins em grandes áreas do Sudeste da Ásia, então o alvo agora tem sido os pangolins da África. Todas as oito espécies do mamífero estão ameaçadas de extinção.
Até o Príncipe William, do Reino Unido, chegou a fazer um alerta recentemente: "O pangolim corre o risco de se tornar extinto antes que muitas pessoas sequer ouçam falar dele."
Os quatro pangolins que estavam na caixa aberta por Nguyen Van Thai haviam sido confiscados pelo Departamento de Proteção de Floresta do Vietnã de dois traficantes. Eles haviam sido capturados na madrugada quando tentavam cruzar, de moto, a fronteira com a China pela floresta.
Nguyen, que chefia uma ONG chamada "Salve a vida selvagem do Vietnã", vai levar os pangolins para o centro de resgate que ele gerencia no parque nacional de Cuc Phuong, no sul da cidade de Hanói.
À medida que seguimos rumo ao sul, o jovem ativista nos explica como os pangolins ─ que eram tão comuns em sua infância ─ haviam sumido das florestas do Vietnã e agora estão amontoados em barcos ou caminhões de países como Indonésia e Malásia.
Eles vêm aos montes pesando muitas toneladas, mortos ou vivos, frescos e congelados. Os vivos são os que têm mais valor. Antes de vendê-los, os traficantes costumam encher os estômagos dos animais de cascalho ou amigo de arroz para aumentar o peso deles.
No centro de resgate, vimos alguns pangolins saírem de suas tocas à noite, e eu comecei a entender por que aqueles que trabalham com esses bichinhos gostam tanto deles.
Eles lembram uma alcachofra com pernas. São gentis, criaturas solitárias com uma marcha de rolamento quase cómica. Eles carregam seus filhotes em suas caudas e se enrolam em volta deles para protegê-los. Eles usam essa cauda elástica também para se prenderem aos ramos das árvores ou para alcançar as profundezas dos formigueiros, onde ficam suas presas.
Iguaria
Nguyen diz que as autoridades às vezes conseguem prender os traficantes, mas sempre com base em informações passadas por quadrilhas rivais. Muito pouco ainda é feito, opina ele, para acabar com o comércio ilegal de pangolins na região.
No dia seguinte, ele me levou para Hanói para mostrar o que ele estava querendo dizer. No período de uma hora, visitamos quatro farmácias aleatoriamente no bairro mais movimentado da cidade. Produtos de escama de pangolim eram vendidos como cura para tudo, de câncer à acne, passando por deficiência de leite materno.
Eles pediam US$ 1,5 mil (R$ 4,2 mil) por um quilo do produto. Perguntamos por que era tão caro, e uma mulher respondeu sem nenhum pudor: "Porque eles são raros e ilegais".
Com a mesma facilidade, encontramos restaurantes vendendo pangolins para comer por US$ 250 o quilo (R$ 687). O dono de um dos restaurantes explicou que um animal vivo poderia ser trazido para a nossa mesa, onde a garganta dele seria cortada e o sangue seria servido como um afrodisíaco.
Ele recomendou que pedíssimos a carne refogada e a língua cortada para uma sopa. Em seguida, preparou uma jarra de vinho de arroz com um pequeno pangolim morto dentro. Total da conta: US$ 200 (R$ 549). Foi uma visão repulsiva.
O problema, reclamou Nguyen, não eram os pobres e analfabetos vietnamitas, e sim a elite mais rica do país ─ os oficiais do governo e os ricos que pediam pangolim apenas para mostrar status ou celebrar o fechamento de um bom negócio.
"Noventa milhões de vietnamitas não podem mais ver pangolins em seu próprio país porque uns poucos ricos do governo ou empresários querem comê-los", disse ele, irritado. "Isso é nojento".

10/09/2013 15h02 - Atualizado em 10/09/2013 15h02

Filhotes de lagarto raro são



liberados na natureza, no 



Reino Unido


O lagarto-ágil ('Lacerta agilis') é um dos répteis mais raros da região.
Ação faz parte de programa de conservação promovido por ONGs.

Do G1, em São Paulo

Voluntário segura um lagarto-ágil, antes de soltá-lo nas dunas próximas da cidade de Talacre, no País de Gales. (Foto: Reuters/Phil Noble)Voluntário segura um lagarto-ágil, antes de soltá-lo nas dunas próximas da cidade de Talacre, no País de Gales. (Foto: Reuters/Phil Noble)
Cerca de 400 filhotes de lagartos-ágeis (Lacerta agilis) nascidos em cativeiro foram reintroduzidos na natureza no Reino Unido nesta terça-feira (10). Essa é uma das espécies mais raras de répteis no Reino Unido.
Os pequenos lagartos foram soltos em sete regiões da Inglaterra e do País de Gales como parte de um programa de conservação de longo prazo. Um dos pontos de liberação dos animais foram as dunas de areia perto de cidade de Talacre, no País de Gales.
De acordo com a organização britânica "Amphibian and Reptile Conservation" (ARC), uma das responsáveis pelo projeto, a espécie sumiu de várias regiões da Grã-Bretanha devido ao desenvolvimento de áreas urbanas e às mudanças do uso da terra ao longo dos anos.
Os lagartos-ágeis só conseguem viver em locais com características muito específicas: dunas de areia e planícies secas. Os locais de soltura foram preparados especialmente para dar maior chance de sobrevivência aos filhotes.
De acordo com a ARC, os répteis são soltos em setembro para que eles se adaptem ao novo ambiente antes do período de hibernação, que começa em outubro. Até hoje, mais de 9 mil lagartos foram soltos no meio ambiente.
Também participam do projeto duas outras organizações britânicas: a "Natural England" e a "Natural Resources Wales".A reintrodução dos lagartos-ágeis fazem parte do Plano de Ação em Biodiversidade do Reino Unido.
Lagarto é um dos mais raros do Reino Unido (Foto: Reuters/Phil Noble)Pequeno lagarto é uma das espécies de rápteis mais rara do Reino Unido (Foto: Reuters/Phil Noble)
Ao todo, cerca de 9 mil lagartos-ágeis já foram reintroduzidos na natureza por meio de projetos de conservação. (Foto: Reuters/Phil Noble)Ao todo, cerca de 9 mil lagartos-ágeis já foram reintroduzidos na natureza por meio de projetos de conservação. (Foto: Reuters/Phil Noble)

03/05/2013 07h00 - Atualizado em 03/05/2013 07h35

Mamíferos raros são 



apresentados ao público



em parque da Austrália


Dois vombates dourados de nariz peludo foram resgatados em 2011.
Animais mudaram de cidade e passaram por período de adaptação.

Do G1, em São Paulo

Vombate dourado de nariz peludo foi apresentado em parque da Austrália (Foto: Department of Environment, Water and Natural Resources/South Australian Government/Divulgação)Vombate dourado de nariz peludo foi apresentado em parque da Austrália; animal foi resgatado em 2011 (Foto: Department of Environment, Water and Natural Resources/South Australian Government/Divulgação)
Dois mamíferos raros e ameaçados de extinção foram apresentados ao público no Parque de Vida Selvagem de Cleland, no sul da Austrália. Os vombates são marsupiais – assim como cangurus, coalas, gambás e diabos-da-tasmânia – e, nesse caso, pertencem a uma espécie dourada de nariz peludo.
Apesar de viverem em um país quente, a fêmea se chama Icy (Gelada) e o macho, Polar – por causa da tonalidade do pelo deles. Os dois foram resgatados em 2011, em um intervalo de seis meses entre um e outro, na pequena cidade de Ceduna, também no sul australiano. No fim do ano passado, porém, a dupla foi transferida para Cleland e, desde então, tem passado por um período de adaptação.
Animal prefere temperaturas amenas (Foto: Department of Environment, Water and Natural Resources/South Australian Government/Divulgação)Animal gosta de temperaturas amenas (Foto:
Department of Environment, Water and Natural
Resources/South Australian Government/Divulgação)
A gerente do parque, Nalini Klopp, sentiu-se emocionada ao poder finalmente apresentar os mais novos moradores ao público.
"Vombates dourados são praticamente desconhecidos na natureza, pois sua cor mais clara os torna suscetíveis a predadores, e só sabemos de um ou outro (espécime) em cativeiro", disse.
Apesar de o tom brilhante dos animais vir de um gene raro, os funcionários do local não acreditam que Icy e Polar sejam parentes. Os dois se juntaram a mais dois vombates dourados e a outro indivíduo comum da família que vivem em Cleland.
Segundo Nalini, os bichos são uns dos preferidos dos visitantes. E esta época é mais propícia para conhecer os animais, já que eles não gostam de temperaturas extremas – razão pela qual constroem tocas para fugir do calor durante o verão.
"Agora que o tempo esfriou, eles ficarão mais ativos durante o dia, e, mesmo que se escondam na toca, ainda será possível vê-los", explicou a gerente.