sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


28/02/2014 09h10 - Atualizado em 28/02/2014 09h40

Auroras boreais dão espetáculo 



nos 



céus da Grã-Bretanha


Fenômeno fez aparições multicoloridas no norte do país.

Da BBC

Auroras boreais dão espetáculo nos céus da Grã-Bretanha (Foto: Alexander Dutoy)Auroras boreais dão espetáculo nos céus da Grã-Bretanha (Foto: Alexander Dutoy)
Partes da Grã-Bretanha puderam testemunhar raras aparições de aurora boreal - o espetáculo da natural de luzes coloridas - nos céus do país.
O fenômeno é causado por partículas com carga elétrica que vêm do Sol e entram na atmosfera da Terra.
'Elas precisam de dois ou três dias para chegar aqui e, quando chegam, elas fazem com que os átomos de gás no céu brilhem. É simples assim', disse Mark Thompson, apresentador do programa da BBC Stargazing Live.
Segundo o astrônomo, uma ejeção de massa coronal ocorreu no Sol há três ou quatro dias e todo o material viajou em direção da Terra.
Thompson afirmou que as partículas geralmente são puxadas para o Polo Norte, mas se houver uma boa quantidade destas partículas, 'elas vão viajar mais longe, em direção ao equador, e fazer com que as luzes apareçam mais ao sul'.
'A última vez que vi (uma aurora boreal) tão espetacular foi, provavelmente, há 20 anos', acrescentou o astrônomo.
Auroras boreais dão espetáculo nos céus da Grã-Bretanha (Foto: John Logan/BBC)Auroras boreais dão espetáculo nos céus da Grã-Bretanha (Foto: John Logan/BBC)

Série Natureza


26/02/2014 06h28 - Atualizado em 26/02/2014 06h39

Professor flagra raro 




'arco-íris de fogo' 




no céu em Goiandira, Goiás


Foto do fenômeno foi encaminhada via VC no G1: 'Assusta um pouco'.
Segundo meteorologista, imagem é formada na horizontal por cristais de gelo.

Danilo do Prado BuenoInternauta, Goiandira, GO

Professor flagra raro 'arco-íris de fogo' nos céus de Goiandira, Goiás  (Foto: Danilo do Prado Bueno/VC no G1)Fenômeno raro foi fotografado por professor em Goiandira  (Foto: Danilo do Prado Bueno/VC no G1)
O professor Danilo do Prado Bueno conseguiu flagrar um fenômeno raro em Goiandira, a 250 km de Goiânia. Com o próprio celular, ele fotografou um arco-íris de fogo e encaminhou as imagens viaVC no G1.
Ele conta que estava na porta de casa com o irmão no último domingo (23) quando percebeu o fenômeno se formando. "Assustou um pouco. A nuvem ficou prateada e depois foi escurecendo. Já tinha visto na internet e, por coincidência, vi também aqui na cidade", recorda-se.
Apesar de dar aula de matemática, Danilo é formado em Engenharia Ambiental e mantém na internet um blog sobre meio ambiente. Ele comemora ter conseguido ver um momento tão raro. "É uma sensação diferente, que dura pouco mais de cinco minutos", diz.
Nota da Redação: A pedido do G1, o meteorologista Manoel Rangel de Farias, que atua há mais de 30 anos no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), analisou a foto de Danilo. Ele confirmou que se trata de um arco-íris de fogo e que é raro ele aparecer no céu. 
O estudioso explicou quais são as diferenças de um arco-íris comum: "Basicamente, se diferem por dois motivos. Primeiro que o de fogo é horizontal, enquanto que o normal é vertical. O segundo ponto é em relação à refração. Enquanto o arco-íris simples reflete a luz do sol através da água em estado líquido, no de fogo esse fenômeno ocorre através de pequenos cristais de gelo", detalha.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Série Natureza


BBC
26/02/2014 14h25 - Atualizado em 26/02/2014 15h34

Cientistas 'desvendam' mistério 



de 



cemitério de baleias em deserto


Cientistas acreditam que baleias teriam ingerido algas tóxicas e ficado presas onde hoje é o deserto do Atacama.

Da BBC
Cientistas usaram várias técnicas digitais para registrar e analisar os fósseis de baleia (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)Cientistas usaram várias técnicas digitais para registrar e analisar os fósseis de baleia (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)
Pesquisadores chilenos e americanos estabeceram uma teoria para explicar a existência de um misterioso cemitério de baleias pré-históricas ao lado da rodovia Pan-Americana, no deserto do Atacama, no norte do Chile.
Os cientistas acreditam que os cetáceos ancestrais podem ter morrido ao consumir algas tóxicas, e que seus corpos foram parar no local que se encontram hoje - conhecido como Cerro Ballena ("Colina da Baleia") - por causa da configuração geográfica da região.
Os animais estão no local há 5 milhões de anos, e este acúmulo de fósseis seria o resultado de não apenas um, mas de quatro grandes encalhes.
Os dados recolhidos sugerem que todas as baleias ingeriram as algas. Os mamíferos mortos e os que estavam morrendo foram então arrastados para um estuário e, em seguida, para a areia onde, com o passar do tempo, foram enterrados.
Os estudiosos usaram modelos digitais em 3D dos esqueletos no sítio arqueológico e, depois, retiraram os ossos do local para mais análises em laboratório.
Os resultados da pesquisa foram divulgados pela publicação especializada "Proceedings B of the Royal Society".
Criaturas bizarras
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Centenas de fósseis de baleia ainda precisam ser analisados em Cerro Ballena (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)Centenas de fósseis de baleia ainda precisam ser analisados em Cerro Ballena (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)
Já se sabia que os fósseis bem preservados de baleias eram comuns nesta área do deserto chileno, e eles podiam ser vistos saindo das rochas.
Mas apenas quando começaram as obras para o alargamento da rodovia Pan-Americana que os pesquisadores tiveram a chance de estudar mais detalhadamente o local onde estavam os fósseis.
Eles tinham apenas duas semanas para completar o trabalho de campo antes do início das obras na rodovia. Por isso, a equipe de cientistas apressou os trabalhos para registrar o máximo possível de detalhes do local e dos fósseis.
Na análise feita no local onde os fósseis estavam foram identificados os restos de mais de 40 baleias. Os cientistas também encontraram, entre estes fósseis de baleia, outros, de predadores marinhos importantes e também de herbívoros.
"Encontramos criaturas extintas como a baleia-morsa - que desenvolveram uma face parecida com a de uma morsa. E também havia estas 'preguiças aquáticas' bizarras", disse Nicholas Pyenson, um paleontologista do Museu Nacional Smithsonian de História Natural.
"Para mim é incrível que, em 240 metros (de uma obra de) abertura de estrada, conseguimos amostras de todas as estrelas do mundo dos fósseis de mamíferos marinhos na America do Sul, no final do período Mioceno. É uma acumulação incrivelmente densa de espécies", afirmou o cientista à BBC.
Quatro eventos
Esqueletos de baleia estão em ótimo estado de conservação (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)Esqueletos de baleia estão em ótimo estado de conservação (Foto: Instituto Smithsonian/BBC)

A equipe de cientistas notou que quase todos os esqueletos estavam completos e as posições em que foram encontrados tinham pontos em comum. Muitos estavam voltados para a mesma direção e de cabeça para baixo, por exemplo.
Tudo isto aponta para a possibilidade de as criaturas terem morrido devido à mesma catástrofe repentina. Mas as pesquisas mostram que as mortes não ocorreram apenas em um evento, foram quatro episódios separados durante um período de milhares de anos.
A melhor explicação que encontraram é que todos estes animais foram envenenados pelas toxinas que podem ser geradas pela proliferação de algas. Essa proliferação é uma das causas prevalentes para grandes encalhes de mamíferos marinhos que vemos hoje.
"Todas as criaturas que encontramos, sejam baleias, focas ou peixes-agulha, estão no topo da cadeia alimentar marinha e aquilo deve ter deixado (estes animais) muito suscetíveis a proliferações de algas tóxicas", disse Pyenson.
Os pesquisadores também acreditam que a configuração do que era a costa em Cerro Ballena na época da morte dos animais contribuiu para que os corpos das baleias fossem levados para a areia, provavelmente além do alcance de animais marinhos necrófagos, que teriam consumido os cadáveres.
Além disso, por esta ser uma região que agora é um deserto, poucos animais terrestres apareceram nos últimos séculos para roubar os ossos.
Sem a prova 'definitiva'
No entanto, por enquanto, os pesquisadores não podem afirmar com certeza que algas tóxicas foram responsáveis pelos encalhes. Não há fragmentos de algas nos sedimentos, algo que poderia ser visto como a prova "definitiva".
Cerro Ballena é uma região considerada como um dos sítios de fósseis mais densos do mundo. Os cientistas calculam que podem existir centenas de espécies na área que ainda precisam ser descobertas e investigadas.
No momento, a Universidade do Chile, em Santiago, está trabalhando para construir uma estação de estudos na área.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Série Natureza


19/02/2014 09h04 - Atualizado em 19/02/2014 09h04

Produtora recria paisagens 



do Rio antes 




da civilização; veja a diferença


'Proposta era reconstruir o Rio no dia em que ele nasceu', diz publicitário.
Veja como seriam a enseada de Botafogo e a orla de Leblon e Ipanema.

Do G1 Rio
Imagine se fosse possível viajar no tempo e visitar o Rio de Janeiro na data de sua fundação, 1º de Março de 1565 — ou antes disso. A produtora Iluminata embarcou nessa ideia e recriou a paisagem da cidade livre de qualquer interferência do homem. O resultado fez jus ao apelido da capital fluminense de Cidade Maravilhosa (assista ao vídeo ao lado e compare o 'antes e depois' na imagem acima).
Uma das imagens foi o clássico cartão postal da cidade, a vista do alto do Corcovado para o Pão de Açúcar, com a Enseada de Botafogo ao centro. A outra foram as praias de Ipanema, Arpoador e Leblon, na Zona Sul, com o morro Dois Irmãos ao fundo.

As imagens foram de uma campanha publicitária feita pela produtora para a agência Script em uma ação do MetrôRio na virada do ano para 2013. A Iluminata decidiu então, no início de fevereiro, recordar a ação e postou as fotos em sua página oficial no Facebook. O sucesso foi tão grande que a imagem começou a ser compartilhada nas redes sociais.
“A ideia era enaltecer a beleza do Rio. O título era 'No Réveillon Solidário você ajuda a deixar essa cidade tão maravilhosa quanto no dia em que ela nasceu’. A proposta era reconstruir o Rio no dia em que ele nasceu. Fotografamos áreas que estão ainda um pouco virgens, alugamos um helicóptero e fizemos”, contou o publicitário Renato Nascimento.
Com todas as fotos na mão, a equipe de manipulação entrou em ação e usou o recurso da fotomontagem para chegar ao resultado final.
Pão de Açúcar com a cidade do Rio de Janeiro urbanizada (Foto: Iluminata Produtora de Imagem)Pão de Açúcar com a cidade do Rio de Janeiro urbanizada (Foto: Iluminata Produtora de Imagem)
Um dos principais cartões postais do Rio, o Pão de Açúcar (Foto: Iluminata Produtora de Imagem.)Um dos principais cartões postais do Rio, o Pão de Açúcar (Foto: Iluminata Produtora de Imagem.)
Paisagem das praias do Leblon e Ipanema atualmente (Foto: Iluminata Produtora de Imagem)Paisagem das praias do Leblon e Ipanema atualmente (Foto: Iluminata Produtora de Imagem)
Foto das Praias de Ipanema e Leblon, com o Dois Irmãos ao fundo (Foto: Iluminata Produtora de Imagem)Foto das Praias de Ipanema e Leblon, com o Dois Irmãos ao fundo (Foto: Iluminata Produtora de Imagem)


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014



14/02/2014 09h00 - Atualizado em 14/02/2014 09h00

Aquário de Paris recebe jacarés



albinos 



raros


Animais entre entre as 20 ou 30 espécies do mundo.
Eles estavam em uma fazenda na Flórida, nos Estados Unidos.

Do G1, em São Paulo
Os dois jacarés albinos chegaram em sua nova casa, em Paris, na quarta-feira (12).  (Foto: Remy de la Mauviniere/ AP)Os dois jacarés albinos chegaram em sua nova casa, em Paris, na quarta-feira (12). (Foto: Remy de la Mauviniere/ AP)
Dois jacarés albinos chegaram em sua nova casa, em Paris, nesta quarta-feira (12), depois de viajarem milhares de quilômetros de uma fazenda de peixes na Flórida, nos Estados Unidos.

Os novos inquilinos do aquário parisiense são dois dos apenas 20 a 30 da espécie no mundo, de acordo com o diretor do aquário tropical Michel Hignette.
Jacarés albinos estão em aquário de Paris; espécies são raras (Foto: Remy de la Mauviniere/ AP)Jacarés albinos estão em aquário de Paris; espécies são raras (Foto: Remy de la Mauviniere/ AP

14/02/2014 09h12 - Atualizado em 14/02/2014 09h22

Presa de mamute é descoberta 



em 




construção em Seattle, nos EUA


Fóssil tem por volta de 16 mil anos, segundo cientistas. 
Raridade será levada para museu da Universidade de Montana.

Da Associated Press
Paleontólogos da Universidade de Washington limpam a terra que cobre a presa de um mamute encontrada em uma construção em Seattle (Foto: Elaine Thompson/AP)Paleontólogos da Universidade de Washington limpam a terra que cobre a presa de um mamute encontrada em uma construção em Seattle (Foto: Elaine Thompson/AP)
Uma presa de mamute de quase oito metros de comprimento foi encontrada esta semana em uma construção em Seattle, nos Estados Unidos e, segundo paleontólogos, pode ser o maior e mais intacto fóssil da espécie já descoberto na região. Cientistas do Museu Burke de História Nacional, da Universidade de Washington, dizem que o fóssil tem por volta de 16 mil anos. A presa do mamute foi encontrada a quase 25 metros de profundidade em relação ao nível da rua. Os paleontólogos querem prosseguir com as escavações para tentar encontrar mais ossos do animal.
Presa do mamute tem 8 metros, segundo especialistas (Foto: Elaine Thompson/AP)Presa do mamute tem 8 metros, segundo
especialistas (Foto: Elaine Thompson/AP)
Os mamutes foram extintos há cerca de 10 mil anos. Animais mamíferos da família Elephantidae, a mesma dos atuais elefantes, chegavam a ter quatro metros de altura, e viveram na América do Norte, Europa e Ásia. "Encontrar uma presa ou qualquer parte desses animais é raro", disse Jack Horner, do Museu das Rochosas da Universidade do Estado de Montana.
Segundo ele, os ossos encontrados em locais de construção são destuídos pelas obras antes mesmo de alguma pessoa perceber do que se trata. A preservação dos ossos e dentes depende de condições ambientais, tais como o lençol freático, a acidez do solo e a profundidade onde o objeto foi sepultado.
Nos Estados Unidos, peças palenteológicas são de propriedade do dono do terreno onde o fóssil foi encontrado. O dono pode vender, destruir ou doar o fóssil encontrado. No caso da presa deste mamute, no entanto, o proprietário do terreno decidiu doá-lo ao museu da universidade.
Obra foi paralisada e área onde a presa foi encontrada foi isolada para as escavações dos paleontólogos (Foto: Elaine Thompson/AP)Obra foi paralisada e área onde presa foi encontrada
foi isolada para as escavações dos paleontólogos
(Foto: Elaine Thompson/AP)
"As crianças vão poder saber que mamutes viviam em Seattle", disse Horner. "O valor de um fóssil é educativo, não é uma coisa que alguém possa vender na internet."
A obra foi paralisada para que paleontólogos e estudantes de pós-graduação possam cavar com cuidado ao redor da presa. O diretor da AMLI Residencial, Scott Koppelman, disse que a descoberta vai atrasar a obra, mas que o valor educativo compensa.
"A escavação vai nos causar algum atraso da construção, mas os benefícios científicos e educacionais desta descoberta superam claramente os custos e o atraso", disse Koppelman. "Esta é uma descoberta excitante para nossa história."
Reconstrução de um exemplar de mamute-lanoso que está no Museu Real da Columbia Britânica (Foto: rpongsaj/Wikimedia Commons)Reconstrução de um exemplar de mamute-lanoso que está no Museu Real da Columbia Britânica (Foto: rpongsaj/Wikimedia Commons)