sábado, 23 de novembro de 2013

23/11/2013 18h15 - Atualizado em 23/11/2013 18h16



Concurso da Marinha para alunos tem 



como prêmio viagem à Antártica



Alunos do ensino médio de 15 a 19 anos podem se inscrever até janeiro.
Dois alunos da rede pública e 2 da privada ganharão viagem ao continente.

Do G1, em São Paulo

Marinha vai premiar vídeos de alunos com viagem à Antártica (Foto: Reprodução)Marinha vai premiar vídeos de alunos com viagem
à Antártica (Foto: Reprodução)
A Marinha do Brasil abriu inscrições para o concurso de vídeos "O Brasil na Antártica", voltado a estudantes do ensino médio e que tem como prêmio uma viagem à Antártica. As inscrições estão abertas até o dia 10 de janeiro de 2014 para todos os estudantes de 15 a 19 anos que cursem o ensino médio em uma escola pública ou particular no país.
De acordo com o regulamento, divulgado na semana passada, os estudantes interessados em participar deverão produzir um vídeo com no mínimo um e no máximo três minutos que aborde o trabalho feito pelo Brasil no continente da Antártica. Cada aluno deve fazer o seu próprio vídeo.
Quatro vídeos receberão o prêmio principal: dois de alunos de escolas públicas e dois de estudantes matriculados na rede privada. Os vencedores poderão escolher um de seus professores para acompanhá-los na viagem.
A comissão julgadora levará em consideração quatro critérios: criatividade do autor, expressividade dos participantes, a resolução do vídeo, com boa qualidade de som e imagem, e "o conteúdo e a adequação à finalidade do concurso, com a abordagem de temas relacionados à participação do Brasil na Antártica, de forma elucidativa e relevante".
Serão considerados os vídeos postados até o dia 10 de janeiro, e recebidos até o dia 17. O resultado será divulgado no dia 24 de janeiro, e uma cerimônia de premiação está prevista para o dia 31 do mesmo mês.
Como participar
Os vídeos deverão ser enviados pelos Correios à organização do concurso. Os pacotes deverão ser endereçados à Organização do Concurso Cultural "O Brasil na Antártica", localizada na Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo B, 3º Andar, Brasília/DF, CEP 70055-900.
Segundo as regras do concurso, os vídeos devem ser exibidos em um dos seguintes formatos: MPEG, MP4, AVI, WMV. Não há restrição quanto à ferramenta usada para gravar as imagens –elas poderão ser feitas inclusive com telefones celulares.
Mas, de acordo com a Marinha, "somente poderão participar alunos que não possuam patologias que possam ser agravadas pela exposição à ambientes inóspitos e adversos, devendo apresentar condição de saúde compatível com a viagem a ser concedida como prêmio". Por isso, os concorrentes deverão enviar um atestado médico comprovando que podem realizar a viagem.
Para fazer a inscrição, é preciso entrar no site oficial do concurso para preencher uma ficha de inscrição, um termo de cessão dos direitos autorais do vídeo, a declaração de matrícula e comprovação de frequência escolar e as autorizações de uso de imagem, som e voz de todas as pessoas que participem do vídeo. Para tirar dúvidas, basta enviar um e-mail paraconcursoeacf@secirm.mar.mil.br.

domingo, 17 de novembro de 2013

15/11/2013 08h10 - Atualizado em 15/11/2013 08h39


Mostra em NY explora fascínio

 com veneno ao longo dos séculos

Exposição no Museu Americano de História Natural apresenta animais e plantas tóxicas e casos famosos de envenenamento.
Da BBC

Quase todos os seres neste aquário, em exposição no American Museum of Natural History, são tóxicos (Foto: ©AMNH/D. Finnin)Quase todos os seres neste aquário, em exposição no American Museum of Natural History, são tóxicos (Foto: ©AMNH/D. Finnin)

O papel do veneno ao longo dos séculos - seja como defesa contra predadores, fonte de poder mágico, arma letal ou cura para doenças - é o tema de uma exposição que será inaugurada neste sábado (16) no American Museum of Natural History, em Nova York.
A mostra The Power of Poison (O Poder do Veneno, em tradução livre) apresenta animais e plantas tóxicas e as adaptações que sofreram no decorrer do tempo, além de explorar as tentativas dos seres humanos de entender a potência do veneno, maneiras de detecção e seu uso na medicina.Veja galeria de fotos
Também são retratados casos famosos de envenenamento na história, na literatura e na mitologia, alguns ainda não solucionados.
"Nós mostramos como o veneno é usado na natureza - e a história evolutiva por trás disso - , assim como as maneiras como as pessoas usaram e tentaram entender seu poder ao longo dos séculos", diz o cientista, Mark Sidall, curador da mostra.
Os visitantes poderão percorrer um pedaço da floresta de Chocó, na Colômbia, reproduzido no museu, e observar diversas espécies vivas, como sapos e lagartas, e como usam o veneno em sua luta por sobrevivência.
O envenenamento de Branca de Neve também é explorado na mostra. Segundo os cientistas do museu, o veneno de alguns peixes e cobras tem o poder de interferir nos sinais nervosos que fazem os músculos se moverem (Foto: ©AMNH/R. Mickens)O envenenamento de Branca de Neve também é
explorado na mostra (Foto: ©AMNH/R. Mickens)
Entre as atrações da mostra, que é interativa, também estão palestras com especialistas, que abordam casos reais de envenenamento.
"Essa exposição revela as coisas estranhas e intrigantes que acontecem quando humanos e substâncias tóxicas colidem", diz a presidente do museu, Ellen Futter.
Fundado em 1869, o museu de História Natural de Nova York tem mais de 32 milhões de espécies e artefatos em sua coleção permanente. A exposição fica em cartaz até agosto do ano que vem
.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

REPORTAGEM g1.com 

15/11/2013 13h54 - Atualizado em 15/11/2013 14h28
   
       Garota britânica descobre aos 17 anos que não tem vagina

Síndrome rara faz com que jovem também não tenha útero.

Apesar do problema, aparência externa de seu órgão genital é normal.

Do G1, em São Paulo
A britânica Jacqui Beck descobriu síndrome rara, que faz com que não tenha útero ou vagina, aos 17 anos. (Foto: Jacqui Beck/Arquivo pessoal/Iber Press)A britânica Jacqui Beck descobriu síndrome rara, que faz com que não tenha útero ou vagina, aos 17 anos. (Foto: Jacqui Beck/Arquivo pessoal/Iber Press)
A jovem britânica Jacqui Beck ficou em choque ao descobrir, aos 17 anos de idade, que não tinha vagina. Seus médicos identificaram na adolescente uma síndrome rara chamada MRKH (sigla para Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser) depois que ela comentou, em uma consulta rotineira, que ainda não havia menstruado, de acordo com informações do jornal "Daily Mail".
A condição faz com que ela não tenha útero nem vagina, apesar de ter ovários normais. A demora na identificação do problema é comum em casos como o de Jacqui, já que a aparência externa do órgão genital é completamente normal.
A diferença é que, no lugar onde deveria haver a abertura vaginal, existe apenas uma pequena cavidade. Por esse motivo, as pacientes descobrem a síndrome somente quando tentam fazer sexo ou quando procuram um médico para investigarem o fato de ainda não terem menstruado.
'Como uma aberração'
Jacqui, hoje com 19 anos, conta que ela se sentiu "como uma aberração" quando recebeu o diagnóstico. "Eu nunca tinha me considerado diferente de outras mulheres e a notícia foi tão chocante que eu não podia acreditar no que estava ouvindo", diz.
"Tive certeza que a médica havia cometido um erro, mas quando ela explicou que era por isso que eu não estava menstrando, tudo começou a fazer sentido", diz a jovem.
Jacqui conta que a médica também explicou que ela nunca poderia ficar grávida e poderia ter de passar por uma cirurgia antes de poder fazer sexo. "Saí do consultório chorando - eu nunca saberia como seria dar à luz, estar grávida, estar menstruada. Todas as coisas que eu me imaginava fazendo de repente foram apagadas de meu futuro."
Ela chegou a pensar que não era mais uma "mulher de verdade". Como ela nunca havia tentado fazer sexo, não descobriu o problema antes. Mas, se tivesse tentado, descobriria ser impossível concretizar a relação. A síndrome MRKH afeta uma  a cada 5 mil mulheres no Reino Unido.
Lado positivo
Apesar do choque, Jacqui está tentando ver sua condição de maneira positiva. Ela acredita que a síndrome pode até ajudá-la a encontrar o homem certo, já que seu futuro parceiro terá de aceitá-la como ela é, o que para ela funcionará como um "teste de caráter".
Ela conta que descobriu a síndrome por acaso, quando foi a um clínico geral porque estava com dores no pescoço. Durante a consulta, mencionou que ainda não havia menstruado. Ele pediu alguns exames e encaminhou a paciente para uma ginecologista, que imediatamente identificou o problema.
Hoje, Jacqui é atendida no Queen Charlotte and Chelsea Hospital, em Londres, que é especializado na condição. Lá, ela passa por um tratamento que busca extender seu canal vaginal por meio de dilatadores. caso a alternativa não funcione, ela terá de passar por uma cirurgia.
A jovem, agora, quer tornar sua condição conhecida para que outras garotas que passarem pelo problema não sofram tanto quanto ela. Recentemente, publicou um texto sobre o assunto em sua conta do Facebook e conta ter recebido o apoio de amigos e conhecidos.